O novo chefe-geral da Embrapa Algodão, Sebastião Barbosa,
foi empossado pelo presidente da Embrapa, Maurício Lopes, na
última sexta-feira, 14. Em cerimônia bastante concorrida,
a transmissão de cargos contou com a participação
de autoridades das esferas federal, estadual e municipal, chefes-gerais
de outras Unidades da Embrapa, ex-chefes gerais da Embrapa
Algodão, empregados ativos e aposentados, estagiários e
bolsistas, produtores e representantes de instituições
parceiras.
Em seu discurso, Sebastião Barbosa, contextualizou a
trajetória do algodão no Semiárido até a
migração para o Cerrado e enumerou os novos desafios da
sua gestão. “Nossa proposta de trabalho tem duas vertentes
importantes: precisamos trabalhar para baixar os custos de
produção do algodão no Cerrado e trazer de volta o
algodão para o Semiárido”, afirmou.
Para fortalecer o algodão no Cerrado, o novo gestor pretende
ampliar as parcerias “em prol do desenvolvimento de cultivares
mais produtivas, mais eficientes no uso de insumos e mais resistentes a
estresses bióticos e abióticos e também no
desenvolvimento de métodos de produção baseados em
sistemas integrados de manejo de água, fertilizantes, ervas
daninhas, doenças e pragas”.
Segundo ele, trazer o algodão de volta para o Semiárido
não significa a volta do algodão de baixa produtividade e
com uso intensivo de mão-de-obra, que já não
está mais disponível no Semiárido.
“Significará, sim, desenvolver sistemas de
produção com muita ciência e tecnologia para a
produção de um algodão diferenciado, seja
colorido, orgânico, agroecológico, de fibra longa,
convencional ou transgênico. Para as comunidades que tenham
condições e vocação, serão
desenvolvidos sistemas de irrigação de baixo custo e
máquinas de pequeno e médio portes para os diferentes
tratos culturais e principalmente a colheita”, explicou.
Durante a solenidade também foram apresentados os
chefes-adjuntos: Liv Soares Severino (Chefia de Pesquisa e
Desenvolvimento), Valdinei Soffiati (Chefia de Transferência de
Tecnologia) e Bruno Coelho Soares (Chefia de
Administração).
O presidente Maurício Lopes destacou que a sucessão
gerencial é um momento muito importante para a Empresa, um
momento de reflexão e debate. “A Embrapa conduz o seu
processo de sucessão de uma forma diferenciada e nesse processo
a Empresa ganha muito. É o momento de se pensar o passado, a
trajetória da organização até o presente,
mas mais importante, a trajetória que devemos seguir até
o futuro”, declarou.
Durante a solenidade, também foi realizada uma homenagem
in memorian ao
fundador e ex-chefe-geral da Unidade, pesquisador Napoleão
Beltrão, que faleceu em julho do ano passado, com a entrega uma
placa à esposa e aos filhos. “Napoleão foi um
profissional extremamente exemplar e dedicado. Ao longo da sua
brilhante carreira ele deu contribuições definitivas para
a nossa Empresa, não só na criação, na
concepção e consolidação dessa Unidade, mas
também estava sempre presente nos momentos importantes e de
decisão para toda a Embrapa. Além da pesquisa e da
gestão ele se dedicou ao ensino e orientou uma legião de
profissionais, uma contribuição
inestimável”, lembrou o presidente.
A chefe-geral que deixou o cargo, Maria Auxiliadora Lemos Barros,
agradeceu a confiança depositada na sua
administração. “Retorno com tranquilidade e senso
de dever cumprido à minha condição de pesquisadora
na área de socioeconomia da Embrapa Algodão, pois ainda
há um longo caminho a ser percorrido na minha
trajetória”, afirmou.
O senador Cássio Cunha Lima, em nome das autoridades regionais,
estaduais e municipais, se colocou à disposição
para contribuir com a nova gestão. “Estaremos todos
não apenas neste instante para lhe dar as boas-vindas, mas para
enfileirados contribuir para o sucesso da sua gestão à
frente da Embrapa Algodão. Que nós possamos continuar
desenvolvendo as pesquisas com o algodão, amendoim, gergelim,
sisal, mamona e com as 29 pesquisas que estão em curso”,
disse.
Edna Santos - MTB-CE 01700
Embrapa Algodão
Contato: (83)3182-4361
edna.santos@embrapa.br
http://twitter.com/embrapa_algodao