A sede da
Embrapa Algodão, em Campina Grande, recebe nesta
segunda-feira,
21, a partir das 8h30, o primeiro Seminário de
Indicação Geográfica do
Algodão Colorido da
Paraíba. O evento tem por objetivo conscientizar os
produtores
da região sobre a importância da conquista da
indicação geográfica (IG) para
aumentar a
valorização do algodão colorido
produzido no
Estado.
O seminário é uma
realização da Embrapa
Algodão, em parceria com o Sebrae, FIEP, Emater-PB, Ong
Arribaçã e empresas integradas à
cadeia produtiva
da pluma naturalmente colorida na Paraíba. O evento
também será promovido nas cidades de
Remígio e
João Pessoa, nos próximos dias 26 e 28,
respectivamente.
A expectativa dos organizadores é de receber uma
média de
40 participantes entre produtores e empresários do ramo
têxtil em cada edição do
seminário.
A programação contará com palestras
que
abordarão os seguintes temas: Importância do
algodão colorido para a geração de
emprego e renda
na Paraíba; Papel estratégico da
indicação
geográfica para a valorização do
algodão
colorido da Paraíba; IG - uma
certificação do
presente para o futuro e; O papel do Sebrae na IG do algodão
colorido da Paraíba.
A indicação geográfica divide-se em
duas
categorias - de procedência e de
denominação de
origem. A primeira refere-se ao nome geográfico de
país,
cidade, região ou localidade que tenha ficado conhecido como
centro de extração,
produção ou
fabricação de determinado produto ou de
prestação de determinado serviço, como
é o
caso do algodão colorido da Paraíba. A segunda
considera
o local que designe produto ou serviço cujas qualidades ou
características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio
geográfico, incluídos fatores naturais e humanos,
como o
champanhe produzido na região de Champagne, no nordeste da
França.
Há dois anos, a Cooperativa de
Produção
Têxtil e Afins do Algodão do Estado da
Paraíba -
Coopnatural entrou com o pedido de indicação de
procedência para os produtos têxteis de
algodão
naturalmente colorido do Estado da Paraíba junto ao
Instituto
Nacional de Propriedade Industrial – INPI e agora
está na
expectativa de receber a certificação.
Para usar o selo, os produtores deverão se adequar a um
padrão de qualidade pré-estabelecido pelo INPI.
“Com os seminários nós queremos trazer
o
esclarecimento do conceito de indicação
geográfica
para os produtores e explicar como as empresas poderão se
inserir para utilizar o selo”, explicou a presidente da
Coopnatural, Maysa Gadelha.
Segundo ela, a indicação de procedência
irá
beneficiar os produtores de todo o Estado. “Essa
indicação também vai ser muito
importante para as
exportações, pois os países
compradores já
estão exigindo o selo”, afirmou.
Jornalista responsável:
Edna Santos – (MTB-CE 01700 JP)
Embrapa Algodão
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