A Embrapa
Algodão promoveu nesta segunda (24) e terça-feira
(25),
no Auditório Central da Unidade, o Workshop
“Acordo de
Cooperação Técnica
Brasil-África” O
evento contou com a presença de pesquisadores da Embrapa
Algodão, Embrapa Cenargen, Michael Birkett e John Pickett da
Inglaterra, e Charles Midega do Quênia. Teve como objetivo
prospectar estratégias para o controle e combate
de pragas do algodão na agricultura familiar, baseado em
estudos
realizados por pesquisadores do Quênia.
Como parte da programação, a comitiva visitou um
agricultor na cidade de Arara-PB onde se teve uma ideia do tipo de
agricultura familiar praticada no Semiárido nordestino. As
pesquisas serão realizadas com base na
seleção e
implantação de espécies vegetais
locais atraentes
e / ou repelentes às pragas do algodão. O
país
africano possui algumas semelhanças com o Nordeste do Brasil
como, por exemplo, o clima semiárido e o cultivo de
algodão que é realizado, também,
através da
agricultura familiar. Coincidências como estas que segundo
Fábio Aquino Albuquerque, pesquisador da Embrapa
Algodão,
e um dos palestrantes do evento, facilitaram a viabilidade do Workshop.
“Houve a necessidade de discutir e programar
estratégias
para o combate das pragas do algodão de forma a ajudar na
agricultura familiar no Nordeste do Brasil”, disse.
Como resultado inicial do workshop, as principais frentes para o
trabalho com a cooperação internacional
Brasil/África foram delineadas: definir as variedades de
algodão para o trabalho, prospectar as espécies
vegetais
com potencial para uso como atração ou
repelência
às pragas além de delimitar o público
recebedor
dessas tecnologias.
Colaboração: Jany Cardoso e Lidiane Neves
Jornalista Responsável - Edna Santos – (MTB-CE
01700 JP)
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