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Chefe-geral participa de reunião do conselho de administração da ABIT

O chefe-geral da Embrapa Algodão, Napoleão Beltrão, participou nesta quinta-feira, 18, da reunião do conselho de administração da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecções – ABIT, na sede da instituição, em São Paulo. Em pauta, a situação atual do mercado têxtil e de confecções no Brasil. Na ocasião, o chefe-geral da Unidade proferiu palestra sobre “Novas Cultivares de algodão, retomada do cultivo do algodão de fibra longa e extra-longa no Brasil e outras fibras naturais”.

Segundo ele, o Brasil importa quase todo algodão em pluma de fibra extra-longa que utiliza para fazer linhas e tecidos finos. “A ideia é que o produto seja produzido no país, evitando a saída de capital e não geração de empregos, por isso a Embrapa Algodão propôs a elaboração de um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação sobre o algodão de fibra extra-longa com o desenvolvimento de novas cultivares, de ciclo de médio a curto, com comprimento, no fibrógrafo superior a 35,0, resistência superior a 35,0 gf/tex e finura de 3,1 a 4,1, I. M.”, relatou Beltrão.

Conforme o chefe-geral da Unidade, o algodão de fibra extra-longa (Gossypium barbadense L), por ser de outra espécie, é sensível a diversas doenças, em especial causadas por bactérias, tendo ciclo mais longo e com mais tempo para o crescimento e o desenvolvimento das suas fibras e mais sensibilidade ao ataque do bicudo (Anthonomus grandis Bohm.), em razão maior tempo de exposição dos frutos e do exorcarpo bem mais fino do que a espécie que produz a fibra media (Gossypium hisurtum).

“Representantes de várias indústrias têxteis solicitaram a presença da Embrapa em fazendas de produção de algodão, para se discutir sistema de produção para o algodão de fibra longa irrigado”, afirmou. “Salientamos que o ideal será que a produção fique concentrada no semiárido brasileiro, onde o ataque de patógenos causadores de doenças e de insetos-pragas é bem menor do que em regiões onde chove mais, como é o caso do Centro-Oeste”, completou.

Ao final da exposição, o conselho de administração da ABIT decidiu em fazer contato com outras entidades, em especial organizações de financiamento de projetos e outras entidades no intuito de desenvolver um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação sobre algodão de fibra extra-longa irrigado no Nordeste brasileiro. 

Edna Santos – (MTB-CE 01700 JP)
Contatos: (83) 3182.4361
edna.santos@cnpa.embrapa.br
http://twitter.com/embrapa_algodao