A Embrapa Algodão realizou na última segunda e
terça-feira um seminário e um Dia de Campo
voltados para
o desenvolvimento e aperfeiçoamento da cultura do sisal. O
'Seminário e Dia de Campo sobre o Cultivo
Sustentável do
Sisal no Semiárido' foi realizado pela Embrapa
algodão em
parceria com a Fundação de Apoio aos
Trabalhadores Rurais
e Agricultores Familiares da Região do Sisal e
Semiárido
da Bahia (FATRES). O objetivo do evento foi proporcionar uma troca de
experiências positivas entre os agricultores filiados a
FATRES e
os pesquisadores da Unidade.
Para o diretor da FATRES, Urbano Carvalho, esse encontro foi uma
excelente oportunidade para que a entidade pudesse conhecer os projetos
que a Embrapa vem desenvolvendo na cultura do sisal, “Esse
intercâmbio, que nós estamos fazendo aqui na
Embrapa,
é de fundamental importância. Existem
vários
profissionais da Embrapa que estão desenvolvendo, dia
após dia, pesquisas e projetos voltados para o
melhoramento do sisal, vindo aqui nós temos a oportunidade
de
conhecer essas pesquisas e tentar colocá-las em
prática
com os nossos agricultores”, comentou Urbano.
Durante o seminário, realizado no mini auditório
da
Unidade, os participantes acompanharam uma série de
palestras e
discussões ministradas pelos pesquisadores e analistas da
Unidade. Para o supervisor do setor de Transferência de
Tecnologia da Embrapa Algodão, Waltemilton Vieira Cartaxo
comentou sobre a importância do evento. “Esse
evento
ressalta a importância e o valor do sisal para um contingente
que
abrange mais de meio milhão de pessoas que habitam no mais
de
quarenta municípios que produzem e vivem da
exploração da planta”, explicou Cartaxo.
No dia seguinte, os representantes tiveram a oportunidade de realizar
uma visita ao Campo Experimental da Embrapa Algodão,
localizado
na cidade de Monteiro, no Cariri paraibano. O intuito dessa visita
é proporcionar aos agricultores um maior aproveitamento do
produto. “Atualmente o agricultor aproveita apenas a fibra do
sisal. A fibra corresponde apenas a 15% do rendimento da planta, os
outros produtos, que poderiam ser extraídos do sisal acabam
se
perdendo porque não existem
informações sobre como
se aproveitar os resíduos e o sumo da planta”,
completou o
diretor da FATRES. Atualmente, o estado da Bahia é
responsável pela produção de mais de
80% de todo o
sisal brasileiro.
Colaboração – Silas Batista
Edna Santos – (MTB-CE 01700 JP)
Contatos: (83) 3182.4361
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