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Uso do sisal em sistema de consórcio para manejo e conservação de solos é tema do Prosa Rural


O sisal é uma cultura resistente a secas prolongadas e temperaturas elevadas típicas do semiárido. Por essas características, a Embrapa Algodão (Campina Grande/PB) recomenda o seu plantio consorciado com culturas alimentares como uma alternativa para o manejo e a conservação dos solos na agricultura familiar do Nordeste. Este é o tema do Prosa Rural desta semana que tem a participação de Waltemilton Cartaxo, supervisor do Setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Algodão.

Segundo Cartaxo, a ideia básica da produção integrada no sisal é o consorciamento com plantas forrageiras e culturas alimentares, como feijão e amendoim, para aumentar a sustentabilidade dos agricultores nos primeiros quatro anos em que o sisal ainda não alcançou a sua fase produtiva inicial. “A mamona também pode ser uma boa alternativa para se cultivar nas entrelinhas do sisal”, diz Cartaxo.

O cultivo do sisal, além de contribuir para a geração de renda para o agricultor familiar da região sisaleira do Nordeste, tem importância na conservação do solo, pois ajuda na redução da erosão. “Um campo bem administrado de sisal pode produzir durante 50 anos, ou seja, as plantas vão completando o ciclo e os filhotes vão substituindo-o. O sisal tem um sistema radicular bastante amplo, que forma uma espécie de linha de 20 centímetros de raízes espalhadas ao longo das fileiras onde é cultivado. Quando termina um ciclo, essas raízes se decompõem, gerando uma boa quantidade de matéria orgânica, tão importantes para os solos do Nordeste”, explica Cartaxo durante sua participação no Prosa Rural.

A orientação é que o sisal seja plantado em curva de nível para ajudar a reter a água das chuvas, evitando que ela escorra levando os nutrientes do solo. “Enquanto se espera a cultura ficar pronta para a colheita, o agricultor pode aproveitar as entrelinhas de solo não utilizadas e plantar outras culturas para subsistência familiar como amendoim, gergelim, hortaliças, melancia, melão, algodão, além do feijão e do milho.

O plantio do sisal em consórcio vem sendo realizado, principalmente, nos estados da Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. A sua fibra é utilizada para confecção de corda, barbante, tapetes, sacos, bolsas, chapéus, vassouras, artesanato, celulose e também como componente de compósitos automobilístico. Parte da planta no pós-desfibramento também é aproveitada como mucilagem para alimentar o gado na forma de feno ou ensilagem.

O Prosa Rural desta semana também conta com a participação do presidente da Cooperativa Agropecuária Mista de Pocinhos (PB), Antônio de Pádua. Na entrevista, ele fala sobre o mercado do sisal na Paraíba.

O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Para conferir o programa acesse:
http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2011/uso-do-sisal-em-sistema-de-consorcio-para-manejo-e-conservacao-de-solos


Edna Santos – (MTB-CE 01700 JP)
Colaboração - Silas Batista
Contatos: (83) 3182.4361/4312
edna.santos@cnpa.embrapa.br
http://twitter.com/embrapa_algodao