Um dos destaques da safra brasileira de algodão deste ano
são as cultivares de algodão colorido
desenvolvidas pela
Embrapa. A principal vantagem dessas variedades com
relação às de algodão
branco é o
fato de serem mais valorizadas no mercado, além de reduzirem
os
custos da indústria e serem ecologicamente corretas, uma vez
que
dispensam as fases de preparo para tingimento, o que requer a
utilização de produtos químicos.
Além de
reduzir o consumo de água e energia, o algodão
colorido
diminui a quantidade de efluentes a serem tratados.
As roupas produzidas com esse tipo de fibra são muito
procuradas, principalmente por pessoas alérgicas a corantes
e
para uso por recém-nascidos. Quatro variedades coloridas
desenvolvidas pela Embrapa Algodão (Campina Grande
– PB) e
comercializadas pelo Escritório da Embrapa
Transferência
de Tecnologia em Campina Grande se destacam para a
produção na Região Nordeste: BRS
Topázio,
BRS Verde, BRS Rubi e BRS Safira.
As perspectivas são de bons lucros para os produtores de
algodão colorido da região Nordeste, que
começa a
ser colhida a partir de maio. Os preços são os
melhores
já registrados nos últimos 140 anos, com a arroba
custando em torno de R$ 120, contra os R$ 35 da safra passada. Em todo
o país, o aumento da área plantada com a cultura
foi de
56% desde 2009, o que alimenta as estimativas de uma safra recorde em
2010/11, da ordem de 1,95 milhão de toneladas.
As cultivares
Lançada no ano passado, a BRS Topázio apresenta
uma fibra
de coloração uniforme, macia e resistente. Sua
tonalidade
marrom claro atende a demanda das pequenas indústrias que
trabalham com algodão colorido, já que maioria
das
cultivares existentes são de tonalidade marrom escura. Com
alto
rendimento de fibra, 43.5% em média, em ensaios conduzidos
no
Nordeste, as características da Topázio superam
as
cultivares coloridas existentes até o momento, como a BRS
Safira, e equiparam-se à cultivar BRS Araripe, de fibra
branca,
além de possuir rendimento de algodão em
caroço
superior às duas cultivares.
A BRS Rubi e a BRS Safira são bastante produtivas em
condições de sequeiro, alcançando um
rendimento
médio de 1,8 t/ha e 1,9 t/ha de algodão em
caroço
e, em regime irrigado, com rendimento médio superior a 3,5
t/ha
de algodão em caroço. Essas cultivares se
diferenciam das
demais de fibra marrom existentes no Brasil por apresentarem uma
tonalidade marrom escura ou marrom avermelhada, sendo as primeiras
cultivares no país com essa característica de cor
da
pluma. Já a BRS Verde tem potencial de rendimento de
até
2.500 Kg/ha, em sequeiro, no Nordeste do Brasil, podendo ser cultivada
também em regime irrigado.
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Texto: Eduardo
Pinho Rodrigues – Mtb/GO: 1073
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