Os coordenadores institucionais do Projeto Algodão na
Agricultura Familiar do Estado de Goiás reuniram-se nesta
terça-feira, 25, na Casa do Algodão, para avaliar
os
avanços e definir novas estratégias de
logística
para o projeto, que completou dez anos atuação.
Entre os
participantes do encontro estavam o supervisor da Área de
Comunicação Empresarial e Negócios
Tecnológicos da Embrapa Algodão, Waltemilton
Cartaxo; o
diretor executivo do Fundo de Incentivo à Cultura do
Algodão em Goiás (Fialgo), Paulo César
Peixoto; o
secretário de Política Agrícola da
Federação dos Trabalhadores na Agricultura do
Estado de
Goiás (FETAEG), Antonio Borges; a secretária de
Mulheres
da FETAEG, Ana Maria Caetano; e o presidente da COOSTEC, Valons de
Jesus Mota.
Durante a reunião, foram discutidas as
limitações
operacionais na comercialização da pluma
resultante do
descaroçamento do algodão colorido produzido nos
núcleos de produção estabelecidos na
região
Norte do Estado de Goiás. “Essa
produção
ainda não conta com um mercado dentro de Goiás e,
por
isso, é vendida para fora do Estado, reduzindo assim a
rentabilidade do algodão para os produtores, tendo em vista
que
se paga um frete elevado”, afirmou um dos coordenadores
técnicos do projeto, Waltemilton Cartaxo.
Segundo ele, outro ponto discutido foram as
limitações
para o enfardamento da pluma na área de
produção.
“Foi definida a aquisição de uma prensa
enfardadeira itinerante para compor o conjunto de mini-usina e prensa
itinerantes”, disse.
Também se discutiu a necessidade de encontrar uma
alternativa de
mercado local e que venha a contribuir com a
geração de
postos de trabalho ao longo da cadeia produtiva do algodão
produzido pelos agricultores familiares. “Neste sentido, os
representantes da Fialgo e da FETAEG pactuaram que é preciso
ter
melhor planejamento para atender o mercado externo já
existente,
que tem uma demanda importante e reprimida de pelo menos dez toneladas
de pluma de algodão colorido mês”,
relatou Cartaxo.
“Para dar uma nova dinâmica nas
ações sociais
do projeto, parte da futura produção da
safra
2010/11 deverá ser destinada ao mercado local, onde as
instituições sociais do Estado serão
buscadas para
a efetivação deste mercado, pois pretende-se
fazer um
trabalho junto as fiandeiras e artesãos em Goiás,
para
serem beneficiários diretos desta ação
e por
extensão, objeto de
capacitação para a
definição de um portifólio de produtos
que tenham
apelo e mercado junto aos turistas”, completou.
Os representantes da Embrapa, FETAEG, Fialgo e COOTEC,
também
foram recebidos pelo secretário de Agricultura do Estado de
Goiás, Antônio Flávio Camilo de Lima e
por
Antônio Sêneca superintendente da Agricultura
Familiar. Na
oportunidade os gestores do Projeto Algodão na Agricultura
Familiar do Estado de Goiás fizeram uma
exposição
sobre o perfil do projeto, a metodologia de abordagem das comunidades
através das UTDs/Escola de Campo e a necessidade de
fortalecer
as parcerias locais, no que se refere ao apoio da Secretaria da
Agricultura, em particular da Emater-GO e de outros parceiros
potenciais no Estado. “A nossa idéia é
facilitar a
nova dinâmica a ser implementada e a
apresentação
pública e institucional do algodão colorido de
Goiás, assim como acontece com o algodão colorido
da
Paraíba que hoje, com o apoio da Embrapa Algodão
e de
outros parceiros no Estado, possui uma cadeia produtiva organizada, com
mercado dentro e fora do Brasil”, explicou Cartaxo.
Conforme Cartaxo, o secretário elogiou “a
visão
social e desenvolvimentista do projeto” e prometeu apoiar o
crescimento da cadeia produtiva do algodão colorido na
agricultura familiar do Estado.
Edna Santos - (MTB-CE 01700 JP)
Com informações de Waltemilton Cartaxo
Contato: (83) 3182.4312
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