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Embrapa Algodão  desenvolve projeto "Manejo do Solo e Sistema de Produção do Algodoeiro no Cerrado Goiano"


O sistema de produção de algodão no cerrado brasileiro geralmente é caracterizado pela monocultura e pelo uso intensivo de insumos. Com o passar dos anos, para se obter altas produtividades neste sistema, precisa-se cada vez mais de maiores quantidades de fertilizantes, herbicidas, inseticidas e outros insumos, que além de aumentarem os custos de produção, também promovem desequilíbrios no agroecossistema.  Assim, é fundamental adequar sistemas de cultivo de algodão que envolvam rotação de culturas, manejo do solo e uso de espécies de cobertura do solo para semeadura direta do algodoeiro.

Visando identificar um sistema eficiente de cultivo do algodão na região, a Embrapa Algodão desenvolve o projeto “Manejo do Solo e Sistema de Produção do Algodoeiro no Cerrado Goiano”, liderado pelo pesquisador Alexandre Barcellos, que atua no Núcleo de Pesquisa do Cerrado, em Goiás e desenvolvido por outros dez pesquisadores, entre eles, cinco da Unidade: Nelson Suassuna,Emídio, José Ednilson Miranda, Janaína Saraiva e Luiz Chitarra.

O projeto defende a cobertura do solo por espécies formadoras de palha, pois elas representam garantia e eficiência ao sistema plantio direto. Mas esta também é uma das maiores dificuldades, já que o ciclo da cultura do algodoeiro pode ultrapassar 200 dias, exigindo assim, alta persistência da palha na superfície no solo.

Iniciado em 2009, o projeto vem desenvolvendo e ajustando tecnologias, por meio de ações integradas que envolvem a seleção dessas espécies vegetais, avaliando os sistemas de manejo do solo e rotação de culturas, assim como seus efeitos sobre a qualidade química, física e biológica do solo.

“Os resultados até então obtidos permitem concluir que é perfeitamente possível produzir matéria seca para cobertura do solo e cultivar algodão no sistema de semeadura direta no cerrado de Goiás, nas regiões de baixa e média altitude”, afirma Alexandre.

Ele orienta que para o agricultor inserir o algodoeiro nesse sistema de cultivo, é preciso que o agricultor tenha informações sobre as dificuldades de manejo das espécies de cobertura. “A adoção do cultivo do algodoeiro no sistema de semeadura direta vem demonstrando, até o momento, que essa é uma tecnologia agronômica fundamental para que os cotonicultores do cerrado possam produzir de forma sustentável, e assim se manterem na atividade”, conclui.

Edna Santos - (MTB-CE 01700 JP)
Colaboração: Mayara Dantas
Contato: (83) 3182.4312
sac@cnpa.embrapa.br
www.cnpa.embrapa.br
http://twitter.com/embrapa_algodao