A Embrapa Algodão sediou na manhã desta
quarta-feira
(15), o I Seminário de Sensibilização
e Apoio ao
Programa do Biodiesel, que reuniu lideranças
agrícolas da
região da Borborema e representantes da Secretaria da
Agricultura do Estado, Federação dos Sindicatos
dos
Trabalhadores Rurais (Fetag), Emater, Secretaria de Agricultura dos
municípios de Esperança e Solânea,
Petrobras, ONG
Arribaçã, Faculdade Anglo-Americano, entre outros.
O objetivo do seminário foi mobilizar e sensibilizar novos
agricultores da região do Planalto da Borborema para o
Programa
Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB),
um
programa do governo federal que visa implementar de forma
sustentável, a produção e uso do
biodiesel, com
enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional,
via
geração de emprego e renda.
Entre as principais diretrizes do Programa do Biodiesel
estão:
implantar um programa sustentável, promovendo
inclusão
social; garantir preços competitivos, qualidade e
suprimento; e
produzir o biodiesel a partir de diferentes fontes oleaginosas e em
regiões diversas.
Atualmente, a Unidade desenvolve pesquisas com oleaginosas como a
mamona, o algodão, pinhão, manso e amendoim.
“A
parceria da Embrapa Algodão é importante para a
pesquisa
e difusão tecnológica de oleaginosas que podem
aumentar a
produção do biodiesel”, afirmou Nilson
Almeida,
articulador do Pólo do Biodiesel do Território da
Borborema.
O seminário também foi realizado,
terça-feira
(14), em João Pessoa, e hoje será a vez de
sensibilizar
as lideranças do município de Sousa.
O biodiesel
O biodiesel é um combustível limpo, produzido com
matéria-prima renovável como gorduras animais ou
óleos vegetais extraídos de plantas como mamona,
dendê, girassol, babaçu, amendoim,
pinhão manso e
soja, entre outras. Ele substitui total ou parcialmente o
óleo
diesel de petróleo e por isso tem sido uma alternativa para
a
redução da poluição
ambiental e combate ao
efeito estufa. Sua produção no
semiárido esta
focada especialmente para a cultura da mamona, que conta com mais de
700 municípios aptos ao cultivo, onde estão
disponíveis mais de quatro milhões de hectares,
que se
cultivados, poderão gerar mais de um milhão de
empregos
com baixo investimento governamental.
Edna Santos - (MTB-CE 01700 JP)
Embrapa Algodão (Campina Grande/PB)
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