O chefe geral da Embrapa Algodão, Napoleão
Beltrão, participa nesta sexta-feira (20) de workshop sobre
o
Projeto de Retomada do Algodão no Norte de Minas, promovido
pela
Associação Mineira dos Produtores de
Algodão
(AMIPA), Cooperativa dos Produtores Rurais de Catuti/MG (Coopercat) e
Prefeitura Municipal de Catuti. De acordo com o assessor
técnico
da Coopercat, José Tibúrcio de Carvalho Filho, o
objetivo
do evento é “formatar uma proposta de
convênio para
a criação de um Núcleo de Pesquisa e
Desenvolvimento de algodão transgênico com alta
tecnologia
para o semi-árido”.
Na ocasião, o chefe geral da Unidade ministrará
palestra
sobre “O potencial produtivo do algodão em
Catuti”,
abordando questões como o ciclo do algodão no
semi-árido, a necessidade de água da planta,
plantio
adensado e superadensado, erradicação do bicudo,
conservação do solo e água, os
desafios da
colheita mecanizada, entre outros.
A programação do evento contará ainda
com visita
à mini-usina da Embrapa Algodão, adquirida pela
Coopercat
no ano passado, que permite aos agricultores produzir e beneficiar o
algodão de forma associada, representando ganhos adicionais
para
o grupo, quando comparado com o modelo tradicional de venda do produto
bruto à usina. “Hoje cada produtor beneficia o seu
próprio algodão, tem maior controle do processo e
ainda
fica com as sementes para alimentar o gado”, explica.
“Antes, a semente ficava nas grandes usinas”,
completa.
Ao final do encontro, será realizada a assinatura de um
protocolo de intenções entre a Embrapa
Algodão e
entidades parceiras do Projeto de Algodão de Catuti, visando
futuro convênio em prol do desenvolvimento da cultura do
algodão na região.
Também participarão do workshop representantes do
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA),
Associação Brasileira dos Produtores de
Algodão
(Abrapa), Better Cotton Institute (BCI), Monsanto, Banco do Nordeste,
além de ONGs e autoridades locais.
Mini-usina
A máquina desenvolvida pela Embrapa Algodão e
parceiros
verticaliza a comercialização do produto,
mantendo a
mesma qualidade do algodão descaroçado em uma
usina
tradicional e traz inúmeras vantagens para o pequeno
produtor,
sendo a principal delas a lucratividade, que pode
até
dobrar. Atualmente existem cerca de 50 mini-usinas de beneficiamento de
algodão no país. O modelo também
já foi
exportado para a África e para o Paraguai.
Edna Santos - (MTB-CE 01700 JP)
Embrapa Algodão (Campina Grande/PB)
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