A Embrapa Algodão, em parceria com o Centro de
Educação e Saúde (CES) da Universidade
Federal de
Campina Grande (UFCG), está desenvolvendo um sensor para
controle de qualidade da torta de mamona para uso de
ração animal. O objetivo é
possibilitar a
verificação da toxidade do produto que, apesar de
altamente proteico, se não for devidamente tratado pode
causar a morte do animal.
Obtida a partir da extração do óleo
das sementes
da oleoaginosa, a torta de mamona é um dos mais importantes
subprodutos da cadeia produtiva da mamona, e vem sendo utilizada
principalmente como adubo orgânico. No entanto, em
função do seu alto valor proteico, o
resíduo também vem sendo estudado como substituto
para a
torta de soja como alimento animal, visando baratear os custos para o
produtor rural e fabricantes de rações.
O pesquisador da Embrapa Algodão e coordenador do projeto,
João Paulo Saraiva Morais, explica que a meta é
que o
equipamento fique pronto até abril do próximo
ano.
“O sensor vai possibilitar que qualquer pessoa treinada possa
verificar a qualidade da torna de mamona de forma mais
rápida e
barata que os métodos convencionais”, explica. O
trabalho
está sendo desenvolvido no Laboratório de
Eletroquímica e Corrosão da UFCG.
Os estudos sobre a toxidade da mamona já vêm sendo
conduzidos pelos pesquisadores da Embrapa Algodão, Liv
Soares e
Everaldo Medeiros, desde 2005.
Edna Santos -
(MTB-CE
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