Portal Brasil  
   
A Unidade
Histórico
Finalidades
Instalações
Organograma
Equipe
Localização
Dados Cadastrais
Licitações
Produtos
Algodão
Amendoim
Gergelim
Mamona
Pinhão Manso
Sisal
Serviços
Produção Científica
Livraria Virtual
Área Restrita

Buscar
Embrapa Algodão firma parceria com Sindifibras (BA) para estudo da viabilidade do uso do suco do sisal

 

A Embrapa Algodão recebeu nesta quarta-feira (21), o presidente do Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais do Estado da Bahia (Sindifribras), Wilson Andrade. O objetivo da visita foi alinhar o plano de trabalho do projeto de “Avaliação da viabilidade da utilização do suco do sisal para a produção de inseticidas”, que está sendo desenvolvido pelas duas instituições.

Utilizado na confecção de fios, cordas, tapetes, sacos, vassouras, artesanatos, acessórios e como componente automobilístico, o sisal tem grande importância social na Bahia, na Paraíba, e no Rio Grande do Norte, mas grande parte da planta ainda é desperdiçada. O que se aproveita é apenas 5%, que representa a porção da fibra. O projeto visa provar que o líquido extraído do sisal - em torno de 80% da folha - é viável economicamente como inseticida e carrapaticida. “O nosso plano de trabalho prevê a extração e a avaliação preliminar da atividade inseticida do suco de sisal contra pragas do algodão, soja e o carrapato bovino” explicou o chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Algodão, Odilon Reny.
 “A riqueza do sisal gera em torno de 150 milhões de dólares, cerca de 0,15% do PIB da Bahia, beneficiando cerca de 700 mil pessoas”, relatou o presidente do Sindifibras. “Graças aos estudos da Embrapa, parte do material agora pode ser usado como mucilagem para alimentar o gado, o que aumenta o aproveitamento para em torno de 15%”, afirmou. A partir dos resultados do projeto, o Sindifibras pretende criar uma usina de aproveitamento geral do sisal. “A nossa visão é mudar a concepção do uso do sisal pelo mundo”, completa.

O projeto é financiado pelo Common Fund for Commodities – CFC (Fundo Comum de Produtos de Base), organismo internacional estabelecido pela ONU e, além do Brasil, objetiva beneficiar países como a China, Colômbia, Cuba, El Salvador, Haiti, Kenya, Madagascar, México, Moçambique, África do Sul, Tanzânia e Venezuela.

Colaboração: Edna Santos – (Jornalista – Embrapa Algodão/ MTB-CE 01700 JP),
Mayara Dantas (Estagiária – Embrapa Algodão)
Contato: Área de Comunicação Empresarial e Negócios Tecnológicos – ACENT
Telefone: (83) 3182. 4312 – E-mail: sac@cnpa,embrapa.br
www.cnpa.embrapa.br