O chefe do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento e Extensão Tecnológica da Finep, Plínio Roberti Wermelinger Junior, esteve no laboratório da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), para conhecer as instalações e a equipe onde será conduzido o projeto do algodão transgênico, desenvolvido pela pesquisadora da Embrapa Algodão, Roseane Cavalcanti dos Santos.

A visita ao laboratório da UFRPE ocorreu devido ser um dos locais onde a pesquisa será desenvolvida em decorrência de aprovação de projeto elaborado por Cavalcanti para o prêmio FINEP de inovação, em 2008. “o valor do prêmio foi R$ 500.000,00 e colaboram com a pesquisa a Embrapa Cenargen e a UFRPE”, diz a Biotecnologista do algodoeiro. De acordo com a pesquisadora, esse projeto é de grande relevância para a Embrapa porque o tema transgenia em grandes lavouras faz parte de uma macrodemanda estabelecida pela Diretoria Executiva da Empresa. É um dos grandes desafios nacionais, focalizado no algodão dos Cerrados e para o Nordeste.

Wermelinger saiu satisfeito com o que viu e ouviu no referido laboratório. A pesquisa ali desenvolvida promete uma solução eficaz e ambientalmente viável para o controle do ataque de bicudo aos algodoais brasileiros. Roseane destaca principalmente os benefícios que a transgenia pode oferecer para a diminuição de uso de pesticidas nesta lavoura.

A pesquisadora se diz entusiasmada com o financiamento da FINEP e a Embrapa Algodão cada vez mais convicta de que, sem esse tipo de incentivo, sozinha não teria condições de desenvolver a pesquisa.