A Embrapa Algodão promove, no próximo dia 02 de
dezembro,
em Campina Grande (PB), uma reunião especial com
os
secretários de agricultura da região Nordeste com
o
objetivo de prospectar as demandas de pesquisa de cada um dos estados,
visando a obtenção de uma agenda conjunta para a
resolução de problemas da agropecuária
destes
estados.
“Depois de reunirmos os nossos deputados estaduais e
federais,
agora queremos ouvir os secretários dos estados nordestinos,
entendendo que se trata de um grupo especial, cuja
formação de opinião e
influência são
muito fortes no cenário político e da
opinião
pública da região”, diz Jandui Soares,
assessor
parlamentar da estatal do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento na Paraíba.
A Embrapa Algodão
atua em
todo o país, na
geração de tecnologias,
produtos e
serviços para as culturas do algodão, mamona,
amendoim,
gergelim, sisal e Pinhão Manso. Desde sua
criação,
em 1975, foram lançadas 14 cultivares de
algodão
para o Cerrado e 15 para o Nordeste; 3
cultivares de
amendoim, 3 de gergelim, 3 de mamona e 2 de sisal. A
Unidade também
desenvolve tecnologias
para atender os sistemas de produção destas
culturas, a
partir da execução de pesquisas na
área
de controle biológico,
biotecnologia,
mecanização
agrícola, solos,
irrigação, manejo de
pragas e
doenças, e controle de plantas daninhas além de
trabalhos
visando a melhoria na qualidade de fibras e fios de
algodão, tecnologia de
alimentos e
produção de
biodiesel de
mamona, prestando serviços de
consultoria,
assessoria, treinamento e
análises laboratoriais.
“Para execução de seus projetos de
pesquisa, a
Embrapa Algodão mantém parcerias com
instituições nacionais e internacionais, conta
com 51
pesquisadores dos quais 36 com doutorado e 14 com mestrado,
além
136 funcionários de apoio; sete campos experimentais: Patos
(PB), Barbalha (CE), Missão Velha (CE), Barreiras
(BA), Irecê (BA), Primavera
do
Leste (MT) e Santa Helena (GO)
e 35
pontos de pesquisa e
laboratórios de
biotecnologia, solos e nutrição de
plantas, fibras
e fios, entomologia e fitopatologia”,
detalha Soares.
“A idéia é mostrar aos
secretários o
potencial da nossa unidade, e de como eles podem aproveitar nossas
tecnologias para otimizar seus recursos na área
agrícola,
especialmente a partir das culturas que pesquisamos aqui”,
comenta Napoleão Beltrão, chefe geral da empresa
na
Paraíba. “Deve ser dados ênfase aos
programas nos
Estados sobre oleaginosas para a
produção de
biodiesel e a produção de algodão
agroecológico por agricultores familiares”,
finaliza.
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