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Embrapa Algodão apóia projeto com cultura do sisal no Maranhão

“Plante sisal e conserve o sertão maranhense”, esse é o título de um  projeto que foi submetido e encontra-se em análise pela Fundação Banco do Brasil, apoiado pela Embrapa Algodão, em parceira com o Senar-MA e Governo do Estado do Maranhão.

Visando atender a demanda dos idealizadores do projeto, Helberth Oliveira e Romina Lima,  o analista Waltemilton Cartaxo, da Embrapa Algodão, com apoio logístico da Embrapa Meio Norte, realizou visita técnica àquele Estado entre os dias 09 e 13, visando promover um nivelamento sobre as ações e dinâmica do referido projeto. “Durante os três dias da visita mantivemos vários contatos com autoridades, técnicos, dirigentes e agricultores interessados na implantação da cultura do sisal no estado do Maranhão”, relata o analista.

Cartaxo faz questão de afirmar que o projeto é na linha da metodologia de Pesquisação, onde se pretende avaliar de forma partilhada com os agricultores e técnicos das instituições locais a viabilidade de introdução do sisal na região semi-árida do Maranhão, que é composta por 45 municípios, possui mais de um milhão de pessoas, das quais mais de 16% morando no campo, vários assentamentos da reforma agrária.

“A região registra uma média de chuva de 1.000mm por ano. É consenso, entre os idealizadores do projeto, que a viabilidade do cultivo do sisal marcará a introdução de uma atividade produtiva capaz de contribuir com a geração de emprego e a renda dos agricultores familiares no estado do Maranhão, além de contribuir para reduzir a prática da agricultura itinerante dos agricultores,  pois o sisal é uma cultura permanente, e que receberá nas suas entrelinhas culturas alimentares como o feijão, milho, mandioca, abobora, gergelim, arroz, amendoim, mamona, além de fruteiras e do algodão, podendo ser utilizado como área de pastejo para caprinos ovinos e bovinos, logo após a colheita das lavouras consorciadas”, comenta Cartaxo.

Ele ressalta que, em sendo o sisal uma cultura de uso permanente da terra, os agricultores não poderão utilizar o fogo para uso da terra, reduzindo assim drasticamente, a prática das queimadas desordenadas que ainda continuam ocorrendo no estado. Outro ponto destacado por Cartaxo, é a questão crucial dos mercados da produção dos agricultores familiares, sendo no caso da produção de sisal no Maranhão, focado para o suprimento do mercado de fibra para a indústria automobilística, onde a fibra do sisal foi testada e aprovada como a mais apropriada para uso como componente de peças diversas dos automóveis.

“Com foco neste mercado promissor, e a possibilidade de construção de uma cadeia produtiva capaz de gerar emprego e renda para os agricultores familiares do Maranhão, em especial, aqueles que lidam nas áreas de assentamentos da reforma agrária, que precisam utilizar a força da sua mão de obra como geradora do seu sustento, garantido assim a sua permanência produtiva no campo, é com esta lógica, que o projeto vem sendo trabalhado”, diz o analista da Embrapa Algodão.

Segundo Waltemilton, do ponto de vista operacional, as primeiras ações concretas já começam a ocorrer, em decorrência do contato e palestra que contou com a presença do prefeito do município de Rosário, Sr. Bimba e de agricultores do assentamento  Quebra Vidro, onde foi estabelecida uma parceria que assegurou apoio logístico da Prefeitura de Rosário para a implantação da primeira Unidade Técnica de Demonstração (UTD), que adota o modelo “escola de campo”. Cartaxo informa que até a segunda quinzena de dezembro, o município maranhense receberá o primeiro lote de de mudas de sisal vindas da Paraíba.

REDAÇÃO: DALMO OLIVEIRA - Registro profissional. MTb/PB N.º 0598
Com informação de Waltemilton Cartaxo
Contatos: (83) 3182. 4361- e-mail: imprensa@cnpa.embrapa.br