Numa parceria da Embrapa Algodão e a Brasil Ecodiesel, com apoio do INSA, UFCG, Prefeitura Municipal de Esperança, FAEPA,  Associação de Produtores de Timbaúba, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Esperança, MDA, SENAR, UEPB, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, SEDAP e EMATER-PB, acontece, neste dia 20, no Sítio Timbaúba, de propriedade do Sr. Juracy, em Esperança (PB), o dia-de-campo “A  cultura  da  mamona,  integrada  ao  perfil tecnológico  do  agricultor  familiar  da Paraíba”.

A programação se inicia a partir das 8 horas, com a recepção  e inscrição dos participantes. A primeira estação vai abordar o tema “Mercado e organização da produção de mamona no Estado da Paraíba - safra 2010”. Na segunda, serão mostradas as experiências do Projeto Mamona do Brasil  Ecodiesel no pólo de Esperança.

“Manejo da mamona nas condições de clima e solo da Paraíba”, será o tema da estação seguinte, e depois, na quarta estação, os técnicos falarão sobre “Manejo, colheita, beneficiamento e armazenamento da mamona”.

“Considerando que no estado da Paraíba, existem mais de  100 municípios  zoneados para o plantio,  imagina-se  ser  possível  construir  em  pouco  tempo  um  cadeia  primária  baseada  em  pelo  menos  20.000  hectares,  que  no  crescente, atrelado ao projeto da construção da usina de  biodiesel na Paraíba, poderia chegar facilmente a 100.000  hectares em curto espaço de tempo, consolidando assim,  esta  importante  cadeia  produtiva  no  nosso  Estado”, diz Waltermilton Cartaxo, da Área de Comunicação e Negócios Tecnológicos da Embrapa Algodão, em Campina Grande (PB).
                                                                           
Para a estatal, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a  importância  da  mamona  para  a  economia  do  setor agrícola  nordestino,  pode  ser  analisada  como  uma oportunidade  de  diversificação  da  renda  da  agricultura familiar, pois a sua inserção ajustada ao mercado de preço justo,  pode  significar  boa  parte  da  renda  familiar  nas propriedades de agricultores  familiares do nordeste, em especial,  daqueles  agricultores  que  plantam,  cuidam  e colhem  com  a  força  de  trabalho  da  própria família.