O Diretor-Executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de França, esteve nesta terça-feira, 1º, em Campina Grande para uma série de reuniões com a gerência local da unidade descentralizada da estatal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A partir das 8 horas, Eugênio se encontrou com o chefe geral da Embrapa Algodão, Napoleão Beltrão e com seus adjuntos, Nair Helena Castro Arriel e Maria Auxiliadora Lemos Barros.

Na sequência, as 10 horas, o executivo comandou reunião com todos os supervisores da empresa na Paraíba, explicando detalhes de sua nova função em Brasília. Ele disse que uma das principais mudanças ocasionadas pela chegada do novo diretor-presidente – cargo agora exercido pelo agrônomo Pedro Arraes – diz respeito às novas atribuições das diretorias executivas, que no seu caso passou a responder diretamente pelas questões de cunho administrativo.

Eugênio disse que a Embrapa tem recebido constante apoio do presidente Lula, que ele define como um “presidente amigo da Embrapa”. “Nos últimos 15 anos a Embrapa quase não recebeu investimentos de impacto. Só esse ano, o PAC disponibilizou um milhão de reais extras no orçamento da Embrapa, cujo orçamento atual é da ordem de R$ 1,2 milhão”, comenta.

Ele disse também que os custos de manutenção da empresa são muito altos. “Temos 200 estações experimentais espalhadas pelo país, laboratórios, etc. A diretoria está negociando nesse momento um aumento para o orçamento de 2010”, revelou França. O diretor comentou que deve manter uma agenda de visitas mais frequentes às 40 unidades da Embrapa pelo Brasil.

A reunião ainda discutiu pontos como desburocratização, otimização de uso dos laboratórios, alternativas de financiamento da pesquisa e padronização dos critérios das auditorias internas.