A Embrapa Algodão homenageia hoje, a partir das 16h30, no
auditório principal da empresa, em Campina Grande, o
engenheiro
agrônomo e pesquisador José de Alencar Nunes
Moreira. Ele
foi o primeiro chefe-geral da estatal do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no estado da
Paraíba.
Em janeiro de 1975 Alencar lidera o anteprojeto de
implantação do Centro Nacional de
Algodão,
juntamente com Fernando Chaves Lins, Nelson Paulieri Sabino, Carlos
Antônio Menezes Ferraz e Geraldo Calcognolo. Em 18 de julho
de
1975 é designado pela Portaria Nº 095/75, como
primeiro
chefe pelo então Presidente da Embrapa em
exercício,
Almiro Blumenschein, que na oportunidade substituía o
presidente
Dr. Irineu Cabral.
Alencar foi professor da Escola de Agronomia do Ceará, hoje
Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Ceará
(UFCE) e
em 1978, transferiu-se da UFCE para a Universidade Federal da
Paraíba (UFPB) e, mediante convênio entre a UFPB e
a
Embrapa, foi novamente cedido para exercer a chefia no Centro do
Algodão, cargo que já vinha ocupando
anteriormente.
O Centro Nacional de Pesquisa do Algodão (CNPA), foi fundado
em
31 de outubro de 1975, cujo raio de atuação
abrangia 14
estados da Federação: São Paulo,
Paraná,
Minas Gerais, Goiás, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco,
Rio
Grande do Norte, Ceará, Piauí,
Maranhão e
Pará. Inicialmente, suas atividades contemplavam apenas duas
linhas de atuação, sendo a primeira voltada para
a
cultura do algodoeiro arbóreo - de grande
expressão
socioeconômica na região Nordeste - e a segunda
dirigida
para o algodoeiro herbáceo, com maior ênfase na
região Centro-Oeste.
No ano de 1981 José de Alencar aposentou-se pela UFPB e
só depois desta data é que foi de fato contratado
pela
Embrapa em primeiro de setembro de 1981, como Pesquisador,
nível
III. Ele esteve à frente da chefia da unidade na
Paraíba
durante 10 anos, entre agosto de 1975 e setembro de 1985. Durante este
período contribui sobremaneira como líder,
presidente e
membro de diversos projetos, comissões e congressos.
Aposentou-se da Embrapa em setembro de 1996, deixando um legado de
contribuições para a Embrapa Algodão e
para os
diversos profissionais com quem conviveu.
Redação: Dalmo Oliveira - Jornalista (MTb/PB
N.º
0598)
Pesquisa e texto-base: Ramiro Manoel Pinto Gomes Pereira
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