O
Senar-MA em parceria com a Embrapa
Algodão e Ministério da Agricultura
(Superintendência do Maranhão), realizou dos dias
24 a 26
de março nas cidades de São Luiz e Penalva, no
Maranhão, o curso sobre o cultivo do sisal e as perspectivas
de
introdução da cultura no estado do
Maranhão. O
evento é o resultado ainda das parcerias envolvendo a
Prefeitura
Municipal de Penalva, Associação Sisaleira de
Penalva,
sistema Faema/Senar e BNB. O curso esteve voltado para 30
beneficiários, dentre eles instrutores do
Senar-MA,
produtores rurais da Associação de
Desenvolvimento
Sustentável e Solidário da Região
Sisaleira de
Penalva.-MA e representando a Embrapa Algodão, o pesquisador
Waltemilton Cartaxo.
O curso teve como proposta básica formar a
primeira turma
de multiplicadores da cultura do Sisal, visando a
implantação da primeira cadeia produtiva da
cultura no
Estado do Maranhão. Tudo isso será concretizado
dentro
das ações do projeto “Plante Sisal e
conserve o
sertão do Maranhão”, atualmente sendo
elaborado no
Estado. Helbert de Oliveira, autor do projeto,explicou ainda que o
objetivo é de inserir a primeira cadeia produtiva do sisal
nos
45 municípios do semi-árido do estado e outros
municípios da Baixada Maranhense, principalmente, em
Penalva,
onde já existe a associação do
sisaleiro.
O fato motivador para a inserção do sisal no
Maranhão, deve-se à
produção de fibra do
Sisa l comercializada com um novo e amplo mercado: o da industria
automobilista. Segundo cartaxo, o sisal a ser cultivado no
Maranhão, será feito com os agricultores
familiares
tradicionais e também das áreas de assentamento.
Ele
esclarece que o modelo de aplicação do projeto
será baseado na ferramenta de ATER coletiva e associativa
das
Unidade Técnicas Demonstrativas (UTD's)/Escolas de Campo,
que
funcionarão como escolas permanentes de aprendizagem e
pesquisa.
O sisal será plantado ainda no espaçamento de
cinco
metros por um metro, para que possa permitir o consorcio com culturas
alimentares , fibrosas e alimentares.
Redação:
Raiza Tavares (Estágio Supervisionado)
Supervisão: Dalmo
Oliveira - Jornalista (MTb/PB N.º 0598)