A semelhança das dificuldades hídricas existentes em Israel e no semiárido brasileiro e a possibilidade de parcerias e trocas de experiências foram os objetivos da visita oficial do primeiro-secretário e vice- chefe de missão da Embaixada de Israel no Brasil, Alon Lavi, recebido pela chefe-geral em exercício da Embrapa Algodão, Maria Auxiliadora Lemos Barros,  chefe- adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Carlos Alberto Domingues da Silva,  pesquisador Francisco José Correia Farias e outros representantes do Laboratório de Fibras e Fios. 

Na ocasião, o primeiro-secretário conheceu as tecnologias desenvolvidas para a cultivares de algodão, gergelim, amendoim, mamona e sisal. No Laboratório de Fibras e Fios, manuseou as diversas cultivares do algodão colorido, recebeu explicações técnicas sobre as diversas cultivares e suas inúmeras aplicações. 
Com atenção, acompanhou o funcionamento do High Volume Instrument (HVI) - equipamento que analisa amostras de algodão possibilitando o processo de classificação de fibras eletronicamente - que atende pesquisadores, empresas de pesquisa públicas, fundações e produtores. 

As condições climáticas desfavoráveis em Israel serviram de incentivos para que hoje, aquele país tivesse tecnologias de ponta e referência no setor de água, encontrando sistemas sustentáveis para irrigação, reciclagem, reuso e dessalinização.

O chefe do cerimonial do Governo da Paraíba, Maurício de Souza, que acompanhou Alon Lavi, comentou sobre a importância de incluir a Embrapa na agenda de visita por ser um órgão de pesquisa de projeção internacional. Em sua visita ao estado da Paraíba, além dos integrantes do Governo do Estado da Paraíba, da Prefeitura Municipal de Campina Grande, o diplomata  também se reuniu com membros do Instituto Regional do Semiárido (Insa), das Universidades Federal de Campina Grande (UFCG) e Federal da Paraíba (UFPB) da Federação das Indústrias da Paraíba (FIEP).)

Edna Santos - MTB-CE 01700 JP
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