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Lançado o livro Manejo de Plantas Xerófilas no Semiárido

Foi lançado na semana passada, na Embrapa Algodão, o livro Manejo de Plantas Xerófilas no Semiárido, da editora da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Com 270 páginas, a publicação é fruto do trabalho de pesquisadores de diversas instituições, como UFCG, Embrapa Algodão, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB, Instituto Nacional do Semiárido – Insa, Universidade Federal da Paraíba – UFPB, entre outras.

O objetivo da obra é propor alternativas para a geração de emprego e renda e aproveitamento dos recursos locais para alavancar o desenvolvimento regional, além de permitir a convivência com períodos de estiagem prolongados.

Conforme o reitor da UFCG, Thompson Mariz, o trabalho reflete a “necessidade premente para os que entendem que o desenvolvimento do semiárido brasileiro passa pela adoção de tecnologias que usem os recursos disponíveis do bioma Caatinga como ferramentas do próprio modelo de desenvolvimento”.

O livro conta com um capítulo sobre “O cultivo do sisal no Nordeste”, com participação dos pesquisadores da Unidade, Odilon Reny Ribeiro e Napoleão Beltrão. O capítulo aborda os principais passos tecnológicos realizados pelos produtores na região semiárida do Nordeste, enfatizando o preparo do solo, plantio, tratos culturais, doenças, colheita das folhas e desfibramento, beneficiamento e comercialização da fibra, além do aproveitamento dos resíduos do desfibramento.

Segundo os autores, estima-se que o sisal oferece cerca de 800 mil postos de trabalho, direta ou indiretamente, por meio de sua cadeia de atividades que vão desde a manutenção da lavoura até a industrialização e a confecção e comercialização do artesanato. “Levando-se em consideração o grande número de trabalhadores envolvidos nos processos produtivos e industrial da fibra do sisal, é fundamental a busca de alternativas que viabilizem a competição da fibra com os fios sintéticos, haja vista que eles são os principais responsáveis pelo seu baixo preço no mercado internacional, portanto, a redução de custos de produção, o aproveitamento dos subprodutos do desfibramento e a maior eficiência no processo de desfibramento são pontos que devem ser destacados para tornar a cultura mais atrativa ao produtor rural”, afirma Odilon.

A obra também traz capítulos sobre outras plantas xerórilas (adaptadas a ambientes secos e que sobrevivem com pouca quantidade de água) como a algaroba, caroá, macambira, maniçobeira, mororó, visgueiro e xique-xique.

 “Em nossa pesquisa, observei que é preciso um trabalho de mudança cultural por parte do homem do campo. O que implica, em um trabalho complexo. Para avançarmos ainda mais nessa área, precisamos de interação dos órgãos de pesquisa”, defendeu um dos autores da obra, professor Frederico Campos Pereira.

Serviço:

Manejo de Plantas Xerófilas no Semiárido pode ser adquirido por R$ 30, na Editora da UFCG. Mais informações: EDUFCG – Campus Universitário/UFCG – Centro de Extensão José Farias da Nóbrega – Sala 04 (Av. Aprígio Veloso, 882 – Bodocongó). Fone (83) 2101.1008.

Edna Santos - MTB-CE 01700 JP
Embrapa Algodão
Contato: (83)3182-4361
edna.santos@embrapa.br
cnpa.sac@embrapa.br
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