O
fitopatologista e pesquisador da Embrapa Algodão, Luiz Gonzaga
Chitarra, ministrou um treinamento sobre Identificação e
Controle das Doenças do Algodoeiro para técnicos do
programa fitossanitário da Associação
Sul-Matogrossense dos Produtores de Algodão – Ampasul. O
treinamento, realizado no período de 19 a 21 de fevereiro,
abordou as principais doenças que incidem sobre a cultura do
algodoeiro, como a mancha de ramulária, mancha de
mirotécio, ramulose, mofo-branco, fusariose, viroses,
apodrecimento de maçãs, entre outras.
Durante
a visita a Mato Grosso do Sul, Chitarra, em parceria com a Ampasul
Fitossanidade, também realizou reuniões técnicas
sobre o tema com cerca de 40 produtores, agrônomos,
técnicos agrícolas e consultores nas regiões de
Chapadão do Sul, Costa Rica e São Gabriel do Oeste.
Segundo
o pesquisador, atualmente o uso de fungicidas nas lavouras de
algodão é uma das principais táticas de manejo da
cultura, já que não existe no mercado cultivares com
resistência múltipla a doenças. Estima-se que no
Mato Grosso do Sul sejam realizadas em média 8 a 10
aplicações de fungicidas durante o ciclo da cultura.
“Nosso objetivo é orientar sobre a importância do
monitoramento correto da lavoura para o controle das doenças do
algodoeiro, visando reduzir esse número de
aplicações para que tenhamos uma agricultura mais
rentável e sustentável”, afirmou Chitarra.
Entre
as práticas recomendadas pelo pesquisador para reduzir as
aplicações de fungicidas na produção de
algodão destacam-se a destruição adequada dos
restos culturais, qualidade da semente a ser plantada,
utilização da rotação de culturas,
monitoramento da lavoura por técnicos (monitores de campo)
rigorosamente treinados, a escolha e o momento correto da
aplicação dos defensivos agrícolas e a
utilização adequada da tecnologia de
aplicação.
“O
monitoramento adequado da lavoura por profissionais de campo treinados
para identificar corretamente as doenças e pragas é
fundamental para reduzir o número de aplicações e,
consequentemente, baixar os custos de produção e aumentar
a produtividade”, ressaltou.
Edna Santos - MTB-CE 01700 JP
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