Ações que permitam promover o desenvolvimento da
agroindústria no Semiárido brasileiro a partir da
divulgação de potencialidades da
Moringa oleifera,
alavancando alternativas sustentáveis são algumas das
proposições do IV Encontro Nacional da Moringa, que
aconteceu de 4 a 6 de novembro, na Embrapa Algodão. O evento foi
uma realização do Instituto Nacional do Semiárido
(INSA), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade
Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal de Sergipe (UFS)
e Embrapa Algodão.
Cerca de 120 participantes de todo o país tiveram oportunidade
de assistir aos debates em mesas redondas com palestrantes nacionais,
além de especialistas vindos de Cuba, Canadá e
Namíbia. Foram discutidos dados técnicos e aspectos de
aplicabilidade da moringa, potencialidades de seu uso na
alimentação humana, coagulação de leite,
tratamento de água de abastecimento e de águas
residuárias industriais, inseticidas, entre outros temas que
viabilizam o fortalecimento da Rede para o Desenvolvimento da
Agroindústria do Semiárido-REDE AGRO SAB e o levantamento
de potencialidades da região.
A palestra de abertura foi apresentada pelo pesquisador Napoleão
Beltrão, chefe-geral da Unidade, abordando o tema
Sustentabilidade no Semiárido – Mitos, verdades e
soluções, enfatizando a necessidade de se apreender a
cultura de preservação do solo e correção
das áreas já degradadas.
A moringa é uma planta nativa da Índia e veio para o
país na década de 1950, adaptando-se muito bem à
região semiárida. De acordo com a organizadora do evento
e pesquisadora do INSA, Maristela Santana, essa espécie possui
várias utilidades e benefícios. “A moringa é
uma espécie de planta que pode ser completamente aproveitada,
por exemplo, na produção de óleo tanto para
consumo alimentar, bem como, para biocombustíveis,
produção de ração animal,
alimentação humana e no tratamento de água
através da purificação. As raízes
também são utilizadas na forma de farinha”,
explicou. “Depois de todos esses anos de encontro nós
pesquisamos também sobre a ação antioxidante e
antimicrobiana principalmente no combate a
Aedes aegypti, que causa a
dengue, tão comum nessa região”, completou.
Professores, estudantes e pesquisadores estiveram presentes no evento
que este ano apresentou um perfil diferenciado. “Esta
edição do evento trouxe relatos de experiência
através da participação de
Organizações Não Governamentais, empresas privadas
e agropecuaristas, que trouxeram a necessidade da moringa como
matéria-prima para indústria, além do debate sobre
o que já havia sido produzido e comercializado tendo como base a
moringa”, concluiu Maristela.
O evento acontece desde 2009 na Universidade Federal de Sergipe - UFS e neste ano foi realizado em Campina Grande.
Jany Cardoso - MTB-DF 08337
Colaboração – Alidiane Sousa
Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO
Embrapa Algodão
Contato:(83)3182-4361
jany.cardoso@embrapa.br
http://twitter.com/embrapa_algodao