O pesquisador
da Embrapa Algodão, Luiz Paulo de Carvalho, foi co-orientador da
dissertação de mestrado intitulada “Controle
Genético do Teor de Óleo em Sementes de
Algodão”, da estudante de Pós-
Graduação em Genética e Melhoramento,
Gislâyne Maíra Pereira de Faria, defendida no dia 9 de
agosto, na Universidade Federal de Viçosa – UFV, em Minas
Gerais.
A pesquisa teve como objetivos analisar a herança
genética do teor de óleo do algodoeiro, perceber o
caráter desse teor, verificar a variação
genética, bem como, determinar o ganho genético.
O óleo é extraído do caroço do
algodão por meio da prensagem hidráulica ou com a
utilização de extratores químicos. O teor desse
óleo há décadas atrás, estava em torno de
15%, porém, como a melhora genética este percentual vem
aumentando e já que existem cultivares com mais de 27%. O estudo
visa definir estratégias a fim de aumentar o teor de óleo
nas sementes de algodão.
Entre as conclusões obtidas pelo estudo estão: Existe
variação genética entre as progênies e,
portanto, a possibilidade de obter-se ganhos pela seleção
entre e dentro de progênies; A geração F5 é
o mais indicado para maximizar o ganho genético por
seleção para o caráter teor de óleo em
algodão; O ganho genético estimado na
geração F5 correspondeu a 4,98%, superior a
geração F3, denotando que a seleção para o
caráter será bem mais eficiente, ao realizar a
seleção direta na F5; A linhagem CNPA 2011/12 apresenta
potencial para ser utilizada como genitor em programas de melhoramento
visando melhoria do teor de óleo do algodoeiro.
Os experimentos foram realizados em Barbalha- CE, na sede da Embrapa
Algodão-PB, na estação experimental e no
laboratório da Embrapa Instrumentação, em
São Carlos-SP, com a utilização do aparelho de
ressonância magnética.
Edna Santos (MTB-CE 1700)
Colaboração – Alidiane Sousa
Núcleo de Comunicação Organizacional
Embrapa Algodão
Contato:(83)3182-4361
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