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Eventos sobre oleaginosas energéticas destacam a importância do programa de biodiesel


Representantes do Governo Federal e do Governo do Espírito Santo enfatizaram a importância do intercâmbio de informações para impulsionar a cadeia produtiva do biodiesel, durante a solenidade de abertura do V Congresso Nacional de Mamona, II Simpósio Internacional de Culturas Oleaginosas e o I Fórum Capixaba de Pinhão-manso, realizada em Guarapari (ES) na noite de 16 de julho. Os eventos, promovidos pela Embrapa Algodão, Embrapa Agroenergia e Incaper acontecem até quinta-feira (19/7), em Guarapari/ES.

“Estamos completando 10 anos de realização do congresso de mamona, discutindo uma cultura importante para a cadeia do biodiesel´, ressaltou o chefe-geral da Embrapa Algodão, Napoleão Beltrão. Nesta quinta edição do evento, teremos 47 palestras, conferências, apresentações de trabalhos científicos de vários lugares que representarão uma grande oportunidade de discutir novas tecnologias para impulsionar as culturas oleaginosas no País. O que está faltando é uma melhor gestão e organização da cadeia produtiva. Precisamos chegar na excelência do processo, falta melhorar os elos, continuou Beltrão.  “O Brasil precisa deslanchar na produção de biodiesel. Precisamos diminuir a emissão de CO2 na atmosfera para garantir a qualidade de vida das gerações futuras. O biodiesel é uma grande alternativa”, concluiu.

O Presidente do congresso e pesquisador do Incaper, Márcio Adonis fez um histórico da evolução do Congresso Brasileiro de Mamona que ao longo desses tempo possibilitou o desenvolvimento constante das discussões e do intercâmbio dos conhecimentos sobre a cultura. Mais recentemente, as demais oleaginosas energéticas passaram a ser abordadas, como amendoim, algodão, gergelim, dendê, pinhão-manso e canola, o que abriu a oportunidade de discussões para a diversificação das matérias-primas para a produção de biodiesel. “Com esses eventos, espera-se impulsionar de forma significativa as cadeias produtivas das oleaginosas energéticas, contribuindo, assim, para a expansão do Programa de Produção e Uso de Biodiesel no Brasil”, concluiu Adonis.

O presidente do Incaper, Evair de Melo, salientou que os participantes devem aproveitar os eventos para trocar informações, conhecimentos e, principalmente, articular futuras parcerias. Além disso, ressaltou que o conhecimento tradicional deve ter relevância na execução dos trabalhos científicos e ser levado em consideração pelos pesquisadores. O representante da Casa Civil da Presidência da República, José Honório Accarini reforçou a importância do biodiesel como uma das ações para o bem estar da humanidade. “Precisamos buscar sempre tecnologias para ampliar a produção de biodiesel, mas também gerar valor agregado aos coprodutos. Eventos que promovam essas discussões são fundamentais, como é o caso deste Congresso. É notório o crescimento do número de pesquisadores, produtores, estudantes que estão inseridos na temática dos biocombustíveis”.

José Manuel Cabral, da Embrapa Agroenergia também destacou o aproveitamento de resíduos e coprodutos. “É necessário que este tema seja cada vez mais realçado e visto como um desafio e oportunidade para agregar valor em toda a cadeia produtiva” reforçou Cabral. “Com essas ações, buscamos agregar valor as matérias-primas e tornar mais sustentável o sistema de produção”, disse.

“Fazer agroenergia no Brasil com inclusão social, é um grande desafio que o Ministério busca constantemente”, disse André Grossi Machado, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Hoje, temos 104 mil agricultores familiares, 1,5 bilhões de reais de compras da agricultura familiar e mais de 90 cooperativas habilitadas. “No MDA, temos o desafio de trabalhar com os diferentes perfis dos agricultores familiares no País, e na diversificação das matérias-primas para o biodiesel”, salientou. Em relação à mamona no Nordeste, há um grande desafio falou André Machado. “O Nordeste tem quatro usinas, tem um mercado que compra o óleo da mamona, mas a cultura tem baixa produtividade. Este deve ser o foco em que devemos trabalhar com a cultura”, destacou.

João Abreu Neto, representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento destacou que o grande foco do MAPA é ter uma base de oleaginosas, aumentar sua produção e incentivar o debate como é o caso do Congresso. “Melhorar o elo entre os agentes da cadeia produtiva dos biocombustíveis é fundamental para o crescimento da mesma. Envolver as usinas neste processo é necessário. Nestes eventos, o trabalho a ser feito é discutir quais as melhores oleaginosas e a melhor forma de desenvolvê-las” concluiu Abreu Neto.


Serviço
V Congresso Brasileiro de Mamona
Período: 16 a 19/07/2012
Local: Sesc Centro de Turismo – Guarapari/ES
Trabalhos inscritos: 422 (128 apresentações orais e 278 pôsteres)
Site oficial: www.cbmamona.com.br
Jornalista responsável:
Daniela Garcia Collares (MTb/114/01 RR)
daniela.collares@embrapa.br