A Embrapa
Algodão Unidade Descentralizada da Empresa de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) que é vinculada ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
(MAPA), apresenta à sociedade suas atividades no
âmbito da
pesquisa agropecuária nacional e internacional, no dia 05 de
junho, em Sessão Especial na Câmara Municipal de
Campina
Grande Casa “Félix de
Araújo”. Na
ocasião, o chefe-geral, Napoleão Esberard de
Macêdo
Beltrão, discorre sobre as principais tecnologias produtos e
processos para o desenvolvimento da agricultura brasileira. Nessa data
é comemorado o dia Mundial do Meio ambiente, tema relevante
à Embrapa que tem como missão viabilizar
soluções de pesquisa, desenvolvimento e
inovação para a sustentabilidade da agricultura,
em
benefício da sociedade brasileira.
O desenvolvimento de cultivares para as culturas do algodão,
amendoim, gergelim e mamona e os seus respectivos sistemas de cultivo
representam uma contribuição direta da Empresa
para o
crescimento da economia brasileira. Neste aspecto, a Embrapa
Algodão possui um vasto leque de variedades, com destaque
para
as cultivares de algodão BRS 286, BRS 293, BRS 335 e BRS 336
para o cerrado, e as cultivares de algodão colorido BRS
Rubi,
BRS Safira, BRS 200 Marron, BRS Verde e BRS Topázio para o
cultivo no semiárido. Para a cultura da mamona a cultivar
mais
recente é a BRS Energia, com excelentes
características
agronômicas e de produtividade, precocidade e teor de
óleo. No amendoim, está disponível as
cultivares
BRS Havana, BR – 1 e L-7; na cultura do gergelim a BRS Seda,
recém-lançada que tem contribuído com
o
avanço da cultura em todo o Brasil. Essas cultivares
apresentam
maior plasticidade e adaptação às
regiões
recomendadas para plantio, elevadas características
agronômicas, maior resistência a
doenças,
produtividade e rusticidade.
Tecnologia e investimento
A equipe técnico-científica da Unidade desenvolve
tecnologias para serem incorporadas ao sistema de
produção do algodão, amendoim,
gergelim, mamona,
pinhão-manso e sisal. Como destaque: a
otimização
do sistema de consórcios entre algodão e
amendoim,
algodão e mamona, algodão e gergelim, com
épocas
relativas de plantio; identificação de
variáveis
fisiológicas para distinção de
genótipos de
algodão e mamona com tolerância aos estresses
térmico e hídrico; a
determinação das
causas de mortalidade natural do bicudo na região
semiárida; a determinação da
eficiência e
seletividade de inseticidas contra as principais pragas e inimigos
naturais do algodoeiro entre outras.
Investimentos em tecnologia são imprescindíveis
para o
desenvolvimento de pesquisas e análise de resultados. Nessa
linha, encontra-se em funcionamento no Laboratório de Fibras
e
Fios, o novo HVI – High Volume Instrument, equipamento que
analisa amostras de algodão possibilitando o processo de
classificação das fibras, eletronicamente. Atende
pesquisadores da Embrapa, Empresas de Pesquisa Pública,
Fundações, indústria têxtil
e produtores. O
investimento foi em torno de 600 mil reais, oriundo de emenda
parlamentar.
Atuações importantes
Organizar a cadeia produtiva do algodão colorido
é outro
ponto relevante na Embrapa Algodão, com
criação do
Comitê Gestor do algodão colorido, que
está em
plena atividade buscando o fortalecimento e
valorização
do produto. São 14 integrantes de setores comprometidos com
o
produto incluindo representantes da Embrapa,
Associação
Brasileira da Indústria Têxtil, Natural Cotton
Color,
Banco do Nordeste, Senai, Cinep, Associação da
Indústria do Vestuário da Paraíba,
Sebrae,
Fiação Evest, Cooperativa Agrícola
Mista de Patos,
Superintendência Federal de Agricultura, além de
mais
três representantes do setor de bolsas, acessórios
e
artesanato. Nesse foco, o Kit de testes para
identificação dos produtos piratas, em processo
de
finalização, será disponibilizado
até o
final do mês de junho.
O Projeto Algodão em Consórcios
Agroecológicos,
fruto de uma parceria da Embrapa Algodão com o Projeto Dom
Helder Câmara, contempla toda a cadeia produtiva do
algodão ensinando o agricultor desde o cultivo da terra,
certificação e
comercialização da pluma.
São mais de 500 famílias cadastradas nos
territórios do Cariri Paraibano (PB), Sertão do
Apodi
(RN), Sertão do Pajeú e Sertão do
Araripe (PE),
Sertão Central e Sertão dos Inhamuns (CE).
No âmbito internacional, os pesquisadores da Embrapa
Algodão participaram de diversas missões na
África
para coordenar as ações do projeto Cotton-4, que
vem
sendo realizado em Benin, Burkina Faso, Chade e Mali com o objetivo de
promover o desenvolvimento do setor algodoeiro naqueles
países.
Incursões por todo o estado da Paraíba, entre
órgãos públicos e privados tem
permitido que
técnicos e pesquisadores da Embrapa Algodão
mobilizem
produtores, agricultores e a sociedade buscando
soluções
para o enfrentamento do processo de
desertificação em
curso no Estado que já compromete aproximadamente 70% do
território. A Lei nº 9.123, de 27 de maio de 2010,
de
autoria do Deputado Assis Quintans que dispõe sobre a
preservação do solo agrícola e
dá outras
providências – os subsídios para
elaboração do documento, que se transformou em
lei, foram
fornecidos por pesquisadores e chefia da Embrapa Algodão.
Nesse evento a Embrapa Algodão presta contas a sociedade
paraibana e brasileira da sua atuação em prol do
desenvolvimento do Brasil.
SERVIÇO
Evento: Sessão Especial da Câmara Municipal de
Campina Grande
Palestra: Atividades desenvolvidas pela Embrapa Algodão
Data: 05 de junho de 2012
Horário: 10:00h
Local: Plenário da Câmara Municipal
Rua Santa
Clara s/n, Bairro São José, Campina
Grande - PB
Jany Cardoso - (MTB-DF 08337)
Contato: (83) 3182.4312
sac@cnpa.embrapa.br
www.cnpa.embrapa.br
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