O bioma
Caatinga que representa quase dez por cento da superfície do
nosso país – único genuinamente
brasileiro, e ainda
não reconhecido – foi amplamente discutido em
Fortaleza,
Ceará, nos dias 18 e 19 de maio com a
apresentação
e debate de vários temas de interesse do
semiárido na
“I Conferência Regional de Desenvolvimento
Sustentável do Bioma Caatinga – A Caatinga na Rio
+
20”. O Bioma estende-se por oito estados do nordeste:
Alagoas,
Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco,
Piauí e Rio
Grande do Norte além do norte de Minas Gerais.
O evento foi realizado na sede do Banco do Nordeste (BNB) e contou com
a presença de dirigentes de
instituições
públicas como Instituto Nacional do Semiárido
(INSA),
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
representada pelo Chefe-geral da Embrapa Algodão,
Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão,
universidades
UEPB, UFC, UFPB além de governadores e representantes de
estados
do nordeste, e as Ongs Articulação no
Semiárido
Brasileiro (ASA), e Caatinga.
Segundo o Chefe-geral da Embrapa Algodão, na
Paraíba, a
exemplo dos estados do Piauí e Bahia, mais de 50% do solo
já está degradado e somente quatro
milhões de
hectares são passíveis de ser irrigados.
“Apesar de
representar menos de 15 % da superfície usada pela
agricultura
no planeta, alimenta e veste mais de 65 % da humanidade , e quando
realizada sem bases científicas , traz a
degradação do solo , em especial a
salinização”.
O encontro promoveu inúmeros debates e mesas redondas sobre
o
tema e sugestão de criação de um fundo
voltado
para o financiamento de projetos produtivos sustentáveis,
combate à desertificação e apoio
à
preservação do bioma caatinga. No
último dia, foi
sacramentado o Pacto pelo Desenvolvimento Sustentável na
Caatinga, com a apresentação e
celebração
da Declaração da Caatinga que será
apresentada na
Rio + 20.
Jany Cardoso - (MTB-DF 08337)
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