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Fibra do algodão é avaliada com tecnologia de ponta

Investir em equipamentos modernos é imprescindível para o desenvolvimento de pesquisas e análise de resultados. O Laboratório de Fibras e Fios da Embrapa Algodão possui um aliado de última geração, já em pleno funcionamento. Trata-se do novo  HVI – High Volume Instrument, equipamento que analisa amostras de algodão possibilitando o processo de classificação das fibras, eletronicamente, atendendo pesquisadores da Embrapa, Empresas de Pesquisa Pública, Fundações e produtores. O investimento foi em torno de 600 mil reais, sem custos, oriundo de emenda parlamentar.

Após fase de teste, o HVI está em funcionamento desde dezembro último. Em entrevista, o pesquisador Luiz Paulo de Carvalho, supervisor do Laboratório de Fibras e Fios detalhou características, funcionamento e importância para a pesquisa. Segundo ele, o equipamento substitui com larga vantagem o modelo antigo apresentando relatórios com detalhamento de aferições superiores e automatização quase total. O processo é praticamente todo realizado sem interferência manual – basta inserir a fibra de algodão. Separa as amostras, penteia a fibra e os equipamentos óticos fazem as análises e registram os resultados no computador. “As análises do centro-oeste solicitadas pela nossa equipe de melhoramento, já foram realizadas: duas mil amostras enviadas e analisadas”, disse.

Outra novidade descrita é a facilidade com que os relatórios deste modelo podem ser acessados, diretamente online. “O pesquisador está em Mato Grosso, nos envia as amostras e pode acessar os resultados, diretamente. Inclusive a manutenção também é online, feita pelo representante do fabricante USTER, em São Paulo, salvo para defeitos que demandem troca de peças quando é necessária a presença de um técnico”.

Desempenho Diferenciado

É curioso dizer que o tempo de processamento das análises no novo equipamento não teve alteração podendo até ser considerado mais lento. Em contrapartida, o ganho na diversidade da análise e na contagem dos neps (pequenos nós) tornam o processo mais vantajoso. O supervisor informou que: “Em termos de tempo de processamento, não há diferença. Podemos até dizer que ele é um pouco mais lento, mas temos a vantagem sobre o anterior com redução de etapas para analisar as fibras. Antes tínhamos que passar em um equipamento fora para pentear a fibra, tirando-se então a amostra para colocar no HVI. Agora, ele separa, penteia a fibra, faz tudo. Torna-se um pouco mais lento, porém a diversidade de análise é maior, e ainda tem a capacidade de fazer a contagem dos neps, pequenos nós ou emaranhados  nas fibras que dão alteração de cor e textura” no tecido. O tempo estimado para análise de cada amostra é de dois minutos, aproximadamente. Este tempo não se aplica na analise de neps, que é mais longo. Desta forma, essa análise normalmente apenas é realizada nos materiais em etapas finais de melhoramento se o pesquisador solicitar.

O HVI também realiza a medição de tresh - quantitativo de sujeira na fibra, restos de plantas e impurezas encontrados nas amostras. O relatório final norteia a classificação do grau de pureza, permite avanço nas pesquisas, e traz parâmetros para melhoria da produção e comercialidade do produto.

Colaboração: Jany Cardoso - (MTB-DF 08337) e Luiz Paulo de Carvalho
Edna Santos - (MT - CE 01700 JP)
Contato: (83) 3182.4312
sac@cnpa.embrapa.br
www.cnpa.embrapa.br
http://twitter.com/embrapa_algodao