Na última sexta-feira, 16 de abril, a Embrapa
Algodão
comemorou 35 anos de existência. Referência
nacional e
internacional em pesquisas e transferência de tecnologia de
algodão, amendoim, gergelim, mamona, sisal e
pinhão
manso. A Unidade promoveu café da manhã, ao ar
livre,
para os funcionários, festejando seu 35º
aniversário
e o 37º da Embrapa – Empresa Brasileira de
Pesquisa
Agropecuária, celebrado no próximo dia 23.
A comemoração iniciou-se com a
cerimônia das
apresentações do Hino Nacional e do Hino da
Embrapa,
composição de autoria dos funcionários
da Embrapa
Algodão, Ary Ximenes, atualmente lotado na Embrapa
Agroindústria Tropical (Fortaleza-CE), e Edvaldo do
Espírito Santo, aposentado em 2009.
“Há trinta e cinco anos/ No
coração de
Campina/ Com sua vitória na mão/ Nasce a Embrapa
querida.” Os versos da poesia
“Nasce
uma Empresa”, de
Lusimar da Silva Santos, foram lidos pela autora e homenageou a todos
presentes. Em seguida, a Chefe Adjunta de
Administração,
Maria Auxiliadora, saudou aos funcionários, antigos e
novatos.
“O maior impacto das tecnologias geradas pela Embrapa, em 35
anos, é na cadeia produtiva do algodão.
Nós
expandimos da Região Nordeste, onde
apresentávamos uma
produtividade de 150 kg por hectare de algodão em
caroço
(arbóreo), em 1975, para, aproximadamente, 3.800
kg por
hectare (herbáceo), na média dos principais
Estados
produtores (Mato Grosso, Bahia e Goiás). Graças
aos
investimentos em pesquisa, culminando com o desenvolvimento de mais de
40 cultivares de elevada produtividade e qualidade de fibra e adaptadas
as diferentes condições de clima e solo
e ao
profissionalismo dos produtores, a cotonicultura devolveu ao Brasil a
condição de País exportador em
função da exploração do
algodão no
cerrado brasileiro. A partir do desenvolvimento da cultivar BRS 200 de
fibra marrom, em 2000, e posteriormente as cultivares de fibra verde,
BRS Verde e BRS Rubi e BRS Safira de fibras marrom avermelhado, a
exploração do algodão colorido vem
aumentando
expressivamente nas áreas produtores, consolidando-se como
uma
excelente alternativa econômica para agricultura familiar.
Somos
referência na geração de conhecimento e
tecnologia
para cultura, atuando não só no
semiárido
nordestino e no cerrado do Centro-Oeste, mas também em
nível internacional.” - diz Nair Helena Castro
Arriel,
Chefe Adjunta de Comunicação e
Negócios da Embrapa
Algodão.
Para as demais culturas já foram desenvolvidas cinco
cultivares
de gergelim, três de amendoim e três de mamona.
A Embrapa Algodão mantém, atualmente, uma equipe
de 51
pesquisadores que, juntamente com a equipe técnica,
desenvolvem
e aprimoram tecnologias que contemplam todo o processo de
produção e até
pós-produção
das culturas trabalhadas. Ao todo, a empresa mantém
aproximadamente 200 empregados, envolvidos tanto com a pesquisa, como a
transferência da tecnologia,
comunicação e
administração.
Colaboração: Ramiro
Manoel e Mayara Dantas (Estagiária – jornalismo
–
Embrapa Algodão).
Contato: Área
de Comunicação Empresarial e Negócios
Tecnológicos – ACENT