O lançamento oficial do IV Congresso Brasileiro de Mamona,
IV
CBM, e do I Simpósio Internacional de Oleaginosas
Energéticas, I SIOE, acontece nesta segunda-feira, 19.04,
às 16h, no auditório máster do Sebrae
em
João Pessoa (PB).
Promovido pela Embrapa Algodão, pela Embrapa Agroenergia e
pela
Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da
Pesca do Estado da Paraíba, os eventos serão
realizados
de 07 a 10 de junho, no Espaço Cultural, em João
Pessoa/PB. O objetivo desses eventos é ampliar a
discussão dos aspectos
técnico-científicos de
importantes oleaginosas, como a mamona, o algodão, o
girassol, o
amendoim, o gergelim, o dendê, a macaúba, o
pinhão-manso, a canola, crambe e demais espécies
oleaginosas.
De maneira geral, estas oleaginosas, em sua maioria voltadas para
agricultura familiar, apresentam problemáticas semelhantes,
especialmente no setor primário afirma o Chefe Geral da
Embrapa
Algodão, Napoleão Beltrão.
“Nossa intenção nos eventos
é divulgarmos o
conhecimento em relação aos
biocombustíveis a
nível nacional e internacional”, adianta
Beltrão.
Serão debatidos os rumos da pesquisa, da
produção,
da industrialização e as perspectivas das
culturas como
fonte renovável de combustível e na
produção industrial, além de
oportunidade de
emprego na cidade e no campo para mais de um milhão de
pessoas
nas diversas regiões produtoras do País.
Para realizar os eventos as instituições contam
com as
parcerias do Ministério da Agricultura, Pecuária
e
Abastecimento (MAPA), do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), do Ministério da Ciência
e
Tecnologia (MCT) e da Petrobrás Biocombustível,
do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas
– Paraíba (SEBRAE-PB), do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
do Banco
do Nordeste do Brasil (BNB), Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB) e
da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).
Biodiesel no
Brasil
O Brasil já utiliza o B5, que é a mistura de 5%
de
biodiesel ao óleo diesel e a tendência
é
aumentar. “Já se fala em B10”,
reforça
Beltrão. É necessário um planejamento
tanto da
pesquisa quanto da parte dos produtores para que a oferta de
matérias-primas atenda à demanda por biodiesel.
“Somos o único país que tem efetiva
diversificação de oleaginosas”, diz
Beltrão.
Hoje, a maior parte da produção de biodiesel
utiliza a
soja como matéria-prima. Também são
usados o sebo
bovino e o algodão. A Embrapa Algodão vem
desenvolvendo
cultivares com maior teor de óleo. Em 2001,
lançou, em
parceria com Fundação Goiás, a
cultivar BRS
Aroeira com 26% de óleo e a mesma qualidade da fibra de
outras
cultivares.
No caso da mamona, de acordo com Beltrão, em torno de 4
milhões de hectares são aptos para o plantio
dessa
cultura em 600 municípios do Nordeste. Em Irecê
(BA)
são plantados mais de 180 mil hectares por ano.
Além das palestras e painéis relacionados
às
matérias-primas, outros assuntos serão destaque
do IV CBM
e do I SIOE como as perspectivas dos programas de biodiesel no Brasil e
nos Estados Unidos, a comercialização dos
óleos,
programas de fomento, aproveitamento de sub-produtos da mamona e do
pinhão-manso e impactos na agricultura familiar.
Mais informações:
Congresso Brasileiro de Mamona (CBM)
Rua Oswaldo Cruz, 1143 – Centenário
58.428–095 – Campina Grande –
Paraíba.
E-mail:
cbm@cnpa.embrapa.br
Telefone: (83) 3182 4380
Site do evento:
http://www.cbmamona.com.br
Colaboração:
Daniela Garcia Collares (Jornalista – MTb/114/01 RR
–
Embrapa Agroenergia), Leonardo Ferreira (Estagiária
–
jornalismo – Embrapa Agroenergia),
Ramiro Manoel e Mayara Dantas (Estagiária –
jornalismo – Embrapa Algodão).
Contato: Área
de Comunicação Empresarial e Negócios
Tecnológicos – ACENT