De acordo com informações do site Portal Dia de
Campo, o
algodão colorido da Embrapa Algodão foi um dos
destaques
do Show Rural Coopavel que aconteceu entre os dias 8 e 12 desse
mês. Ao contrário do que muitos pensam, existe na
natureza, não é um artifício de
laboratório. A coloração é
natural. No
entanto, ele não podia ser comercializado por não
ter
características de fiabilidade, ou seja, não
produzia
fios com resistência adequada. Para transformar o
algodão
colorido em mais uma opção de mercado para os
produtores,
a Embrapa criou cultivares que atendessem a demanda. O que ela fez foi
agregar qualidades à fibra do algodão colorido
para que o
fio tivesse resistência e pudesse competir com o tradicional.
O BRS Marrom foi o pioneiro, em 2001, depois vieram o BRS Verde, o BRS
Rubi e o BRS Safira, em 2006. O algodão colorido
é
cultivado principalmente na Região Nordeste, por
agricultores
familiares. A Embrapa explica que a única
diferença entre
as cultivares e o algodão branco tradicional são
as
cores, o manejo, a questão da sanidade e até as
pragas
(principalmente o bicudo) são as mesmas.
No início, o mercado estava desconfiado, porque sempre
preferiu
a coloração branca. Muitos produziram o
algodão
colorido, mas não tinha quem comprasse. Hoje, isso mudou.
Temos
lojas que vendem o algodão colorido em todas as partes do
país e, principalmente, um mercado de
exportação
forte — garante o engenheiro agrônomo
Felipe
Guimarães, da Embrapa Algodão.
Reportagem: Juliana Royo – Portal Dia de Campo
Informações: Felipe Guimarães
Área de Comunicação Empresarial e
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Tecnológicos – ACENT
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