No dia 10 de dezembro ocorreu em Brasília a 11ª
etapa do
Prêmio FINEP de Inovação. A Embrapa
Algodão,
foi representada pela pesquisadora Roseane Cavalcanti, que disputou a
premiação com representantes da
Fundação
Centro de Análise, Pesquisa e Inovação
Tecnológica – FUCAPI (AM), SENAI (DF),
Agência de
Inovação Inova Unicamp (SP)
e Centro Internacional de Tecnologia de Software - CITS (PR).
Concorreram ao Prêmio Finep os cinco primeiros lugares
regionais
das modalidades Instituição de Ciência
e
Tecnologia, Pequena Empresa, Média Empresa e Tecnologia
Social.
Na modalidade Instituição de Ciência e
Tecnologia o
vencedor foi o Centro Nacional de Tecnologia de Software, do
Paraná.
Na entrega dos prêmios, que ocorreu no palácio do
Planalto, estiveram presentes o Vice-presidente da
República,
José Alencar, o ministro da Ciência e Tecnologia,
Sergio
Machado Rezende, o presidente da FINEP, Luis Fernandes e o presidente
da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis.
No dia anterior, para definição dos vencedores, a
pesquisadora apresentou a um público composto de 20 jurados
e
mais de 60 convidados, seu projeto de pesquisa intitulado:
“Embrapa Algodão: Inovação
tecnológica em fibrosas e oleaginosas”.
“O trabalho foi muito aplaudido pelos presentes e elogiado
pela
comissão julgadora que fez vários questionamentos
a
respeito do algodão colorido, algodão
transgênico,
mamona e sobre a nova variedade de amendoim para biodiesel”,
comenta Roseane.
Questionada pela jornalista da Finep sobre a expectativa de estar
participando daquele evento, a Roseane respondeu que, independente do
resultado final, era uma honra estar representando uma
empresa
líder em tecnologia tropical e, indubitavelmente, uma das
responsáveis pelo desenvolvimento agropecuário
brasileiro. “Só o fato de ser a vencedora do
premio
regional, já foi bastante significativo”,
respondeu
Cavalcanti aos profissionais da imprensa que cobriam o evento.
Perguntada sobre o que planejava fazer com os R$ 500 mil ganhos na
edição regional, a pesquisadora respondeu que o
recurso
veio numa hora providencial. “Estávamos numa fase
crítica que é a de
renovações de projetos.
Com esse recursos, vamos direcionar nosso projeto completamente para a
biotecnologia”, explica Roseane.
Redação: Dalmo
Oliveira - Jornalista (MTb/PB N.º 0598)