A Embrapa Algodão deu início ao processo de
resgate de
sua memória institucional com a vinda à Campina
Grande
(PB) no dia 25 de julho da consultora Vânia Caldas, executiva
da
empresa brasiliense Memória Ativa que presta
serviço
à estatal do Ministério da Agricultura,
Pecuária e
Abastecimento. Caldas esteve na Unidade como parte de um
calendário de atividades dentro do Projeto
“Memória
Embrapa”, que prevê o diagnóstico do
acervo memorial
de todas as quase 40 unidades de pesquisa da empresa espalhadas pelo
país.
“A idéia, de um modo geral, é realizar
um
diagnóstico do acervo informacional científico e
tecnológico e da situação documental
arquivística, bibliográfica e
museológica dessa
empresa, que tem um papel decisivo na construção
do
desenvolvimento econômico do país”, diz
Vânia
Caldas.
Na Embrapa Algodão Vânia fez uma palestra e uma
capacitação rápida para servidores que
vão
atuar como facilitadores no processo de medição e
resgate
de toda documentação historiográfica e
arquivística da Unidade. O grupo visitou vários
setores
da empresa em Campina Grande, realizando exercícios de
medição de pastas, fichários,
armários e
outras estruturas onde são arquivados os documentos
principais
da empresa.
“Arquivo morto não existe. O que consideramos
são
arquivos inativos, onde as consultas e o manuseio ocorrem com menor
frequência”, ensina Caldas. Ela também
explicou como
os servidores devem medir os arquivos digitais armazenados em
computadores.
Museu do
Algodão
A Embrapa de Campina Grande é uma das
pouquíssimas
unidades da empresa que possui um museu próprio: o Museu do
Algodão, que atualmente está sendo gerido pela
Prefeitura
Municipal de Campina Grande, funcionando na antiga
Estação de trem da cidade. Vânia Caldas
visitou o
museu acompanhada do jornalista que presta assessoria de imprensa
à Embrapa Algodão, Dalmo Oliveira.
“Percebemos que
agora no período mais chuvoso e frio algumas fotografias
históricas estão com sinais de mofo. É
preciso
fazer uma trabalho de conservação,
proteção
e restauração urgente para que essas imagens
não
se percam”, diz a especialista, que sugeriu aos
responsáveis pelo acervo a busca de uma parceria com os
restauradores do Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro.
O Museu do Algodão possui inúmeros equipamentos e
peças dos laboratórios da época da
fundação da Embrapa, que se tornaram obsoletos
com o
avanço tecnológico. Lá o
público visitante
pode ver também modelos de teares, desfibradores e outros
equipamentos utilizados no passado para o beneficiamento do
algodão.
Redação:
Dalmo Oliveira - Jornalista (MTb/PB N.º 0598)