A Embrapa Algodão está de luto. Faleceu
às duas
horas da madrugada de hoje, 21 de maio, o pesquisador Aurelir Nobre
Barreto. Ele havia sido internado no último dia 29 de abril
na
Clinica Santa Clara, em Campina Grande, após sofrer um
infarto.
A partir daí, o pesquisador passou por duas cirurgias e foi
levado à Udidade de Terapia Intensiva com problemas
pulmonares.
Segundo os médicos a causa da morte foi uma parada
cardio-respiratória. O corpo foi velado na manhã
de hoje
na mortuária São João, localizada
à avenida
Assis Chateaubriand, no bairro da Liberdade e posteriormente seguiu
para a cidade de Natal (RN), onde será sepultado.
Aurelir, sem dúvida, deixará saudades nos
familiares e
amigos, que nos últimos dias torciam e oravam
incessantemente
pela sua recuperação. “O mais
importante é
que ele nos deixará a lembrança de pessoa sempre
muito
sorridente, simpática e acolhedora”, diz
Isaías
Alves, colega de trabalho de Barreto.
A Embrapa Algodão perde também um
esforçado e
renomado pesquisador. Barreto possuía
graduação em
Agronomia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido
(1977) e
mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da
Paraíba (1979) e nos próximos dias defenderia
também a sua tese de Doutorado pela UFPB. A partir do
início da década de 80 fez uma série
de
especializações em drenagem e
salinidade de solos
pela Utah State University.
Era Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária
desde março de 1990, tendo trabalhado também, na
Embrapa
Tabuleiros Costeiros, em Aracaju (SE) no período de 1999
à 2003. Tinha experiência na área de
Engenharia
Agrícola , com ênfase em Engenharia de
Água e Solo,
atuando principalmente nos seguintes temas: Arroz irrigado, Cultivares.
Apaixonado por motociclismo, Aurelir era integrante do Sergipe
Motoclube e atuava nos últimos anos junto aos Tropeiros do
Asfalto, com base em Campina Grande.
Redação:
Dalmo Oliveira - Jornalista (MTb/PB N.º 0598)