Foi realizado no último dia 21 de Setembro, no auditório Luiz Carlos Medeiros, na Embrapa Algodão, reunião para pesquisadores, analistas e interessados sobre as culturas de mamona, gergelim e amendoim, em relação ao desenvolvimento de sistemas produtivos de oleaginosas, que contou com a participação do Dr. João Flávio Veloso, Pesquisador da Embrapa Soja e líder do projeto Macroprograma 1.

A chefe adjunta de pesquisa e desenvolvimento da Unidade, Nair Helena, falou sobre a importância dessa reunião para as demais culturas de oleaginoas trabalhadas na Embrapa Algodão. “Essa reunião está sendo importante porque não é só com a mamona que nós estaremos preocupados, nós precisamos também envolver as outras oleaginosas, como amendoim, gergelim, além do algodão, e pra que a gente possa envolver tanto a parte de pesquisa, quanto a parte de produção junto com a mamona”, comentou a pesquisadora. “Nós estamos aproveitando essa reunião para discutir as atividades de mamona e aumentar o número de pesquisadores envolvidos com as oleaginosas no centro. Nós temos a equipe da mamona e nós queremos envolver a maioria dos pesquisadores que trabalham com as outras culturas, o pessoal da área de entomologia, da área de fitopatologia, sistema de manejo. Precisamos integrar o maior número de pesquisadores e assim também contemplar as outras oleaginosas trabalhadas pelo centro. É uma forma também de divulgação das pesquisas com as outras culturas que também possibilitam o uso delas na composição e produção do biodiesel”,acrescenta Nair Helena.

Segundo João Flávio o projeto de biodiesel da Embrapa é composto de vários projetos componentes, pois é um desenvolvido em rede, no formato dos projetos de macroprograma 1.

A mamona é um dos projetos componentes do projeto de biodiesel. “A idéia dessa reunião aqui é discutir os avanços e as dificuldades que nós estamos tendo nesse projeto componente que está sendo conduzido pelo centro nacional de pesquisa de algodão, as ações conduzidas nesse projeto são de âmbito nacional, nós temos ações no nordeste, no sul, suldeste, centro – oeste”, diz o especialista.

Os pesquisadores da Embrapa querem verificar como estão se desenvolvendo essas atividades e como poderão interferir para poder melhorar ou obter um efeito mais efetivo nas ações. “O projeto tem um ano de condução, e desse tempo pra cá nós já tivemos bastante avanço com relação à mamona. Há uma expectativa da sociedade muito grande com relação a mamona e eu acho que a equipe poderá atender, desde que realmente nós possamos trabalhar de maneira mais integrada.” Afirma João Flávio.

Redação: Carlos Alberto Domingos Santos Silva (Estagiário)
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