José
Alencar é a principal autoridade presente
à
abertura oficial do evento em Uberlândia
O vice-presidente da República, José Alencar
é a
principal autoridade presente na abertura oficial do 6°
Congresso
Brasileiro do Algodão, que começa nesta
segunda-feira,
13, e vai até o próximo dia 17, no Centro de
Convenções de Uberlândia (MG), no
Center Shopping.
Segundo Odilon Reny Ribeiro, pesquisador da Embrapa Algodão
e
coordenador geral do evento, os participantes do 6º CBA
geraram
334 artigos científicos a serem apresentados nos diversos
segmentos do congresso, divididos nas seguintes temáticas
específicas: agricultura familiar, biotecnologia,
entomologia,
fisiologia e ecofisiologia, fitopatologia,
irrigação,
mecanização agrícola, melhoramento
genético, nematologia, plantas daninhas,
produção
e tecnologia de sementes, sistemas de produção,
solos e
nutrição de plantas e tecnologia de fibras e
têxtil.
“Mais uma vez a comunidade científica brasileira,
comprometida com o avanço tecnológico desta
cultura,
atendeu ao chamamento da organização e deve
produzir o
mais rico evento técnico relacionada à
cotonicultura
brasileira”, diz Reny. Ele comenta que nos último
dez
anos, desde a primeira edição do CBA, em 1997, na
cidade
de Fortaleza, ocorreram
transformações expressivas no
agronegócio do
algodão. “A maioria delas induzida pelas leis do
mercado,
que se tornou global, pela livre concorrência e pela livre
opção de escolha do consumidor de
confecções, que no final é quem
determina todas as
mudanças nos demais elos das cadeias produtivas do
algodão e têxtil”, avalia.
Odilon ressalta que em todas as conferências e palestras do
evento a comissão científica procurou abordar
temas que,
no momento atual, são considerados essenciais à
expansão sustentável da cotonicultura brasileira
nas
próximas safras, como redução dos
custos,
aperfeiçoamento dos sistemas de
produção,
supressão do bicudo, manejo de lavouras
transgênicas, integração
lavoura-pecuária,
agricultura de precisão, biodiesel,
manutenção da
lucratividade e da competitividade, aquecimento global, biotecnologia,
novos mercados e integração da cadeia do
algodão e
da cadeia têxtil. “Nós da Embrapa nos
orgulhamos
muito de termos dado o ponta-pé inicial ao congresso, que
agora
atinge o auge de sua
sustentabilidade enquanto evento principal da cotonicultura
brasileira”, finaliza Odilon.