Portal Brasil  
   
A Unidade
Histórico
Finalidades
Instalações
Organograma
Equipe
Localização
Dados Cadastrais
Licitações
Produtos
Algodão
Amendoim
Gergelim
Mamona
Sisal
Serviços
Publicações Online
Livraria Virtual
Links
Área Restrita

Buscar
Pesquisa da Embrapa investe em variedades de amendoim branco

A Embrapa Algodão desenvolve, há alguns anos, tecnologias de manejo e cultivares de amendoim adaptadas para a agricultura familiar. Recentemente a empresa tem direcionado suas pesquisas para obtenção de cultivares de pele branca. “Trata-se de mais uma alternativa no mercado de alimentos, que, possivelmente, terá grande aceitação para fabrico de paçocas e amendoim japonês”, ressalta a pesquisadora Roseane Cavalcanti dos Santos, responsável pela pesquisa com este tipo de produto.

Neste contexto, o enfoque das cultivares desenvolvidas pela empresa, é dado para a alta produtividade, tolerância ao estresse hídrico e elevação no teor de proteínas, considerando a demanda deste macronutriente na alimentação da população regional.

Roseane garante que todas as cultivares desenvolvidas pela Embrapa têm padrão de sementes aceitáveis pelo mercado de alimentos de qualquer parte da federação. “Até uma década atrás, o maior segmento de mercado de amendoim era para abastecer o consumo in natura, principalmente a grande demanda por grãos vermelhos”, explica a pesquisadora.

Atualmente, com o crescimento nacional das indústrias de alimento, outros tipos têm sido demandados pelo mercado, como é o caso das cultivares de grãos bege, de larga aceitação para o mercado de confeitarias.

Os trabalhos para obtenção das novas cultivares estão em andamento. O amendoim branco foi obtido a partir de cruzamento entre dois tipos considerados superiores, ambos bastante produtivos, porém com adaptação ambiental diferenciada. “A disponibilização deste produto no mercado dependerá da demanda dos produtores. No momento estamos elevando as populações e aumentando a pressão de seleção para precocidade, baixo teor de óleo na semente e tolerância ao estresse hídrico. Esta cultivar será bem parecida com a BR 1; a coloração da pele e a maior produtividade serão os diferenciais”, complementa a pesquisadora.

Redação: Roseane Cavalcanti dos Santos (Pesquisadora)
Supervisão: Lúcia Oliveira - Jornalista (DRT/35174-3801)
Telefone: (83) 3315-4361 - E-mail: luciaoli@cnpa.embrapa.br