No dia 12 de dezembro de 2006, aconteceu em
Brasília (DF),
a entrega do Prêmio Finep de Inovação
Tecnológica – etapa nacional. O prêmio
é uma
realização da Financiadora de Estudos e Projetos,
agência de fomento do Ministério da
Ciência e
Tecnologia.
A Embrapa Algodão ficou com o primeiro lugar na categoria
Ciência & Tecnologia, apresentando seu trabalho com
algodão colorido, desenvolvido ao longo dos anos.
“Não basta inventar, o negócio tem que
está
no mercado. Além das variedades, apresentamos todo trabalho
que
fizemos em torno do algodão colorido, desde o
desenvolvimento
até a difusão das cultivares” comenta
Luiz Paulo,
pesquisador responsável pelos trabalhos com o
algodão
colorido.
Ao todo concorreram 29 instituições, provenientes
das
cinco regiões do país, nas categorias Produto,
Processo,
Pequena Empresa, Média/Grande Empresa,
Instituição
de C&T, Inovação Tecnológica.
Os prêmios foram entregues pelo Vice-presidente da
República, José de Alencar, O Ministro da
Ciência e
Tecnologia, Sérgio Rezende, e o Presidente da Finep, Odilon
Marcuzzo.
Além da Embrapa Algodão, concorreram na
categoria: a
Embrapa Amazonas Ocidental, a Embrapa Amazonas Oriental e a Unicamp. A
premiação constou de uma Bolsa do CNPq, uma
viagem ao
Reino Unido para os seis primeiros colocados em cada categoria e um
laptop.
Um breve
histórico
Na década de 80, um grupo de pesquisadores entre eles, Luiz
Paulo, começaram um trabalho de coleta de sementes de
algodão para armazenarem, visando guardar uma variabilidade
de
sementes para o futuro. A partir daí, notaram que algumas
delas
tinham a fibra caqui. Então, na década de 90,
após
alguns experimentos com as sementes, alguns melhoristas selecionaram a
BRS 200 (marrom). Nessa mesma época, Luiz Paulo conseguiu a
variedade verde, depois foram desenvolvidas as variedades Rubi e Safira.
Redação: André da Costa Pinto
(Estagiário)
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