A Embrapa Algodão recebeu no último dia 26 de
outubro o
premio FINEP de Inovação Tecnológica,
na etapa
Nordeste. A solenidade de entrega dos prêmios aconteceu no
prédio da FIEP em Campina Grande/PB. Estavam presentes no
local
membros das mais diversas Instituições
responsáveis pelo desenvolvimento de novos produtos e
processos,
que contribuem constantemente para o avanço
tecnológico
da região.
O Prêmio FINEP de Inovação
Tecnológica
apresentou sete categorias: Produto, Processo, Pequena Empresa,
Média/Grande Empresa, Instituição de
Ciência
e Tecnologia, Inventor Inovador e Inovação
Social. A
Embrapa Algodão foi considerada a melhor empresa na
categoria de
Ciência e Tecnologia, por inserir no mercado o
algodão
colorido, que hoje encontra-se disponível em mais de 70
estabelecimentos distribuídos por todo país. A
Embrapa
já tem uma característica de
inovação, por
estar sempre em busca de novas tecnologias, para colocar no mercado
produtos de qualidade e inovadores.
O objetivo da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, empresa
pública vinculada ao Ministério da
Ciência e
Tecnologia, é promover e financiar a
inovação e a
pesquisa científica e tecnológica em empresas,
universidades, institutos tecnológicos, centros de pesquisa
e
outras instituições públicas ou
privadas,
mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos para o
desenvolvimento econômico e social do País. A
escolha dos vencedores foi feita por um jurí,
composto por
renomados profissionais das áreas de ciência,
tecnologia e
comunicação, e por empresários e
representantes de
entidades do setor tecnológico.
Um dos grandes responsáveis pelo algodão colorido
da
Unidade é o pesquisador Luíz Paulo de Carvalho, e
foi o
mesmo quem recebeu o Prêmio FINEP de
Inovação
Tecnológica, segundo o pesquisador : “Em se
tratando de
inovação tecnológica uma das
prioridades da
Embrapa é gerar tecnologia através da
criatividade e da
inovação, e nós pesquisadores,
já sentimos
que o desenvolvimento dessas tecnologias exigidas pelo mercado
só serão atingidas satisfatoriamente se houver
apoio e
criatividade.” ao ser questionado sobre a
emoção de
ter ganho o prêmio, Luíz Paulo ressalta:
“Nunca
almejei algo assim, mas o mérito é todo da equipe
que
batalha pelo desenvolvimento do algodão colorido, estou aqui
responsável por receber esse troféu, mas
não
conseguiria chegar onde cheguei, se não fosse os
esforços
de todos os colegas, portanto, agradeço a todos.”
O Nordeste bateu o recorde de inscritos comparado aos anos
anteriores,115 propostas disputaram o troféu de
primeiro,
segundo e terceiro colocados. Os primeiros colocados receberam um
troféu “ouro” no formato de um
caleidoscópio,
Desktop para categoria Pequena Empresa
(SEBRAE);Orientação e depósito de
Pedido de
Patente (Tavares); Selo Regional alusivo ao Prêmio e
Assinatura
semestral da Revista Scientific American Brasil. Já os
2º e
3º lugares receberam o troféu “prata e
bronze”
e Orientação e depósito de registro de
marca
(Tavares).
Após as etapas regionais todas definidas, as
regiões
concorrerão entre si, na grande final, que acontece no
mês
de novembro, entre os dias 29 e 30, no Palácio do Planalto,
em
Brasília.A solenidade contará com a
presença do
presidente da República Luís Inácio
Lula da Silva.
Confira os vencedores da etapa Nordeste:
Processo
1º - ViniBrasil – PE
2º - Cerâmica Dantas – CE
3º - Engenho Imaculada Conceição
– PB
Produto
1º - Biovetech – PE
2º - Mastec – PB
3º - Light Infocon – PB
Pequena Empresa
1º - Nuteral – CE
2º - Meantime – PE
3º - Fuji – PB
Média/Grande Empresa
1º - Fibrasa – PE
2º - Beraca Sabará – PE
Instituição de Ciência e Tecnologia
1º - Embrapa Algodão – PB
2º - CTGÁS – RN
3º - Instituto Atlântico – CE
Inovação Social
1º - Fundação Mussambê
– CE
2º - Fundação PaqtcPB – PB
3º - Pangea - BA
Redação:
Thâmara Valença (Estagiária)
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