Dia de Campo sobre Sistema de Produção de
Algodão
Agroecológico da Agricultura Familiar,acontecerá
na
próxima sexta, dia 27 de outubro de 2006, à
partir das
8h.O evento será realizado na Comunidade Gabinete,
Assentamento
Queimadas, no município de Remígio. Esta
atividade faz
parte do projeto “O Algodão Gerando renda e
Cidadania no
território da Borborema”, desenvolvido pela
Embrapa
Algodão e parceiros e financiado pelo Ministério
do
Desenvolvimento Agrário e Ministério da
Ciência e
Tecnologia. Segundo Melchior Batista, líder do projeto, o
objetivo da proposta é promover o cultivo do
algodão num
contexto de agricultura familiar biodiversa, reconhecendo o
conhecimento dos agricultores e seguindo preceitos da Agroecologia.
São instituições parceiras a
Arribaçã, AS-PTA, Polo Sindical da Borborema,
Coexis
Project, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Remígio,
Associação do Assentamento Queimadas e Emater.
Os temas tratados serão: Manejo cultural no cultivo do
Algodão Agroecológico, controle de pragas sem uso
de
agrotóxicos e custos de produção desse
sistema.
Além das experiências vivenciadas pelos
agricultores neste
nova forma de cultivar algodão, serão
apresentados
também vídeos, demonstração
de produtos da
agricultura familiar agroecológica, depoimentos de
agricultores
e agricultoras familiares, técnicos e pesquisadores da
Embrapa
Algodão.
Estima-se a participação de pelo menos 250
agricultores e
agricultoras de vários municípios a exemplo de
Arara,
Solânea, Casserengue, Barra de Santa Rosa, Algodão
de
Jandaíra, Remígio, Juarez Távora e
outros
municípios do Curimataú Paraibano.
Além de
técnicos da Extensão Rural, estudantes
e
professores de Escolas Agrícolas e Universidades,
técnicos de ONG's, representantes de bancos, STR's e
movimentos
sociais, bem como de outras instituições que
representam
os agricultores.
A comunidade Gabinete está com uma experiência de
plantio
de algodão agroecológico com aproximadamente 18
agricultores, cultivando cerca de 25 hectares, com
produção prevista de mais de 10 toneladas. Esse
algodão já está com contrato de venda
para uma
empresa paulista, com acréscimo de 25% no preço
em
relação ao algodão convencional. Esses
agricultores foram inspecionados pelo Instituto Biodinâmico
de
Botucatu, o que garantirá a venda da fibra como
Algodão
Orgânico, podendo atender a uma demanda crescente desse
mercado
emergente, principalmente na Europa e USA.