De 18 a 20 de setembro, dois técnicos do Instituto do
Algodão de Moçambique, Norberto Mohalambe e
Mariano John,
visitaram a Embrapa Algodão, com o intuito de realizar
intercâmbio para transferência de tecnologias
utilizadas na
cultura do algodão.
O Instituto do Algodão de Moçambique,
é um
órgão veiculado ao Ministério da
Agricultura do
país e tem como objetivo propor políticas, fazer
promoção de pequenos produtores, acompanhar e
disciplinar
a produção, classificar a fibra do
algodão,
regular a exportação, dentre outros.
Segundo Mohalambe: “O Brasil é um dos
países do
mundo que fala português e é amigo de
Moçambique. A
Embrapa Algodão é uma das referências
no mundo em
relação a produção do
algodão.
Então, nós viemos fazer uma pesquisa
exploratória,
que nos permita ver as tecnologias utilizadas no cultivo do
algodão, tais como: que áreas seriam de interesse
para
intercâmbio entre os dois países, quais
às
áreas de informação que o Brasil tem e
que seriam
relevantes para Moçambique. Também avaliar quais
seriam
as áreas que Moçambique têm e que
são de
interesse para o Brasil, para assim podermos realizar uma
troca”.
Durante a visita, os técnicos assistiram a uma palestra
sobre
“Ações de pesquisa e desenvolvimento
para cultura
do Algodão”, ministrada pelo pesquisador Dr.
Napoleão Beltrão. Conheceram as
instalações
da Embrapa Algodão, viajaram até o Assentamento
Margarida
Maria Alves, na cidade de Juarez Távora, para conhecer
agricultores envolvidos no projeto COEP.
Ainda foram até à cidade de São
João do Rio
do Peixe - PB e Barbalha – CE, conhecer os trabalhos
desenvolvidos com a cultura do algodão. Durante a visita, os
técnicos foram acompanhados pelo Secretário de
Agricultura de São José do Rio do Peixe, Dr.
Tomé
Guerra, e pelo Chefe da Estação Experimental de
Barbalha/Embrapa Algodão, Dr. José Rodrigues
Pereira.
Por fim, os técnicos retornaram a Campina Grande, onde se
reuniram com o Chefe Geral da Embrapa Algodão, Dr.
Robério Ferreira, para conversar sobre as possibilidades de
tornar viável o intercâmbio técnico
entre o Centro
do Algodão e o Ministério da Agricultura de
Moçambique.
“Nossa primeira impressão é que o clima
e as
condições de solo, são similares as
nossas,
então os desafios da produção seriam
relativamente
iguais. Ficamos bastante interessados em levar para o nosso nosso
país os meios de produção utilizados
aqui. Vamos
encaminhar nossas impressões e nossas sugestões
para a
Chefia do Instituto, para que ela tome as
decisões”
conclui Mohalambe.
Redação:
André da Costa Pinto (Estagiário)
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