Chegou ao fim o II Congresso Brasileiro de Mamona, que aconteceu em
Aracaju, na capital sergipana, o Congresso que acontece a
cada
dois anos, contou com a apresentação dos mais
variados
temas relacionados a cadeia produtiva da mamona que atualmente
encontra-se em evidência, principalmente por ser
matéria-prima para a fabricação do
biodiesel,
combustível biodegradável extraído de
fontes
renováveis,que substitui total ou parcialmente o
óleo
diesel de petróleo, utilizado como combustível
automotivo.
Entre os assuntos discutidos durante os quatro dias do II CBM, pode-se
destacar:Tecnologia de Produção da Mamona na
Índia
e no Brasil,Biodiesel X Ricioncultura:Preço,Mercado e Rumos
da
Indústria,e Novas Tecnologias para a Cadeia Produtiva da
Mamona
entre outros 16 temas abordados.O II Congresso Brasileiro de Mamona,
foi realizado através da parceria entre a Embrapa, o Governo
do
Estado de Sergipe,e a Petrobrás contando com apoio do
Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA,
Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento,
Banese e Banco do Nordeste.
A primeira cidade a sediar o Congresso Brasileiro de Mamona, foi
Campina Grande/PB, no ano de 2004, contando com
aparticipação de mais de 600
congressistas e
apresentação de 140 trabalhos
técnicos-científicos.O segundo local a sediar o
Congresso, foi agora no ano de 2006,na cidade de
Aracaju,capital
do Estado de Sergipe e durante a plenária final realizada no
último dia do evento, o Estado escolhido de forma unanime,
foi a
Bahia. A cidade de Salvador sediará o III Congresso
Brasileiro
de Mamona no ano de 2008.Segundo Benedito Carlos Lemos,pesquisador e
assessor da presidencia do EBDA: "A Bahia acupa o primeiro lugar em
prdução de mamona do Brasil, correspondendo a
quase 90%
da produção total, a mamona é
cultivada
principalmente pelo agricultor familiar.Estamos instalando 4 usinas de
biodiesel com capacidade para produzir cerca de 200.00m3 de
biodiesel/ano.Além de todas essas vantagens,Salvador
é
uma cidade linda e acolhedora,acho que a escolha foi merecida."afirmou
Benedito,sobre a escolha da Bahia.
No último dia do evento, foram apresentados tres
painéis:Pronaf Biodiesel e Selo Combustível
Social,
Zoneamentop de Risco Climático para a Mamona, onde um dos
componetes da mesa foi o pesquisador da Embrapa
Algodão,José Américo Amaral: "Neste
painel
discutimos como são definidas as áreas aptas e
inaptas
para o zoneamento,o painel foi muito rico, pois a maioria
não
conhece.Aqui no Brasil houve o desmonte de uma empresa chamada
Embrater, de extensão rural, e a partir daí os
agricultores ficaram sem apoio mais qualificado sobre as
pesquisas,portanto toda oportunidade que houver para discutirmos o tema
sempre será de extrema importancia."concluiu o pesquisador.
O terceiro painel apresentado foi sobre as Novas Tecnologias Para a
Cadeia Produtiva da Mamona, que segundo o pesquisador representante da
Embrapa Algodão,Tarcísio Gondim:"Trouxemos
diversas
informações pertinentes a respeito das pesquisas
realizadas pela Embrapa,que são voltadas para a
produção da mamona,como por exemplo:sistema de
produção envolvendo
consórcio,mecanização no prepraro do
solo, e
outras tecnologias que estão sendo utilizadas.
Para finalizar o II Congresso Brasileiro de Mamona, foram feitas
demonstrações de equipamentos e
máquinas,na parte
exterior do Centro de Convenções.Ao todo foram
apresentados 162 trabalhos
técnico-científicos,sendo 63
destes trabalhos de autoria de pesquisadores e estagiários
da
Embrapa Algodão.
Redação:
Thâmara Valença (Estagiária)
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