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Biodiesel é assunto principal do II Congresso Brasileiro de Mamona 

O O 2º Congresso Brasileiro de Mamona que está sendo realizado no Centro de Convenções de Aracaju/SE, já encontra-se no seu terceiro dia de atividades, apresentando o cenário atual da ricinocultura e as perspectivas de novos produtos,com o objetivo de incentivar o desenvolvimento sustentável do agronegócio da mamona,da indústria e dos programas de geração de energia.   

Segundo o coordenador da Comissão Científica do Congresso, Odilon Reny: “As palestras estão com um nível bem elevado, abordam temas interessantes, com relatos das atividades das empresas em prol do desenvolvimento da cultura da mamona no âmbito do agronegócio nacional e internacional. Começando pelos sistemas de produção até chegar ao biodiesel, o assunto mais discutido durante esses dois últimos dias e certamente durante o evento inteiro.” Dentre as palestras, painéis e mini-cursos apresentados, o pesquisador e coordenador Odilon Reny destacou os que estão diretamente ligados a questões reais, como foi o caso do painel sobre Processos de Produção Industrial de Biodiesel a Partir da Mamona e o outro sobre Biodiesel X Ricinoquímica:Preço, mercado e Rumos da Indústria.

As apresentações começaram às 8h da manhã com o painel sobre o Programa Nacional de Biodiesel:Geração de renda e inclusão Social, os responsáveis foram:Arnoldo de Campos/MDA,José Carlos Miragaya/Petrobrás,Júlio Martines da Brasil Ecodiesel e Waltemilton Cartaxo, Técnico da Embrapa Algodão.

A Embrapa Algodão trouxe para o II Congresso Brasileiro de Mamona só nesta quarta-feira, 19 trabalhos técnico-científicos para serem apresentados ao público. Seis trabalhos na área de Manejo Cultural,dois sobre Melhoramento Genético,Um sobre Zoneamento Agrícola,Quatro trabalhos na área de Fertilidade e Adubação, dois sobre Fitossanidade, um na área de Óleo e Co-produtos, e outro na área de Fisiologia.

Além dos mini-cursos foram proferidas mais duas palestras:Ricinoquímica:Produtos obtidos do óleo da Mamona,ministrada por Jane Menegaldo Snow/ITAL- São Paulo e a segunda sobre o Banco de Germoplasma da Mamona e Estratégias de Pesquisa para o Estado da Bahia,por Ariosvaldo Novaes/EBDA.

Outro destaque do  Congresso nesse dia 17 de agosto foi o painel sobre Capacidade Industrial Instalada para Produção de Biodiesel de Mamona, com os palestrantes: Maria Antonieta Souza/ANP, Nelson Silveira/Brasil Ecodiesel e Odilon Claro de Oliveira Jr. Que além da mamona também enfatizou a Importância de outras culturas, como foi o caso da soja, do girassol, e do dendê.

Entre 16 e 18h,os professores Antônio Gouveia da UFPB,Lincoln Cambraia do CETEC/MG e Luiz Stragevitch/UFPE, participaram da mesa-redonda:Óleo da Mamona:Vantagens e desvantagens para a produção do Biodiesel.“A vantagem de se produzir biodiesel a partir da mamona é que ela é uma cultura que possui maior teor de óleo,chegando até 55% de rendimento,portanto é economicamente viável, além da boa qualidade do biodiesel produzido” Explicou o professor Antônio Gouveia.

O painel Mamona: Alergicidade,Toxidez e Usos Atuais da Torta,encerrou o penúltimo dia do Congresso, os  profissionais responsáveis foram: Salvador Ávila/SENAI-BA, Olga Lima Tavares/UENF-RJ e o pesquisador da Embrapa Algodão, Liv Soares, que abordou em especial o processo de desintoxicação da torta da mamona.Segundo o pesquisador: “Na Índia já há uma Unidade piloto sendo montada dentro de uma fábrica,que irá adicionar apenas cal a torta da mamona e 90% da ricina será destruída.Esse processo futuramente também poderá ser incorporado aqui no Brasil”, concluiu Liv.


Redação: Thâmara Valença (Estagiária)
Supervisão: Lúcia Oliveira - Jornalista (DRT/35174-3801)
Telefone: (83) 3315-4361 - E-mail: luciaoli@cnpa.embrapa.br