Estamos vivendo na atualidade a época de maior
agregação de conhecimento do homem, que a cada
dois anos
duplica, na média, de todas as áreas da
ciência, e
com perspectiva de duplicar a cada mês, daqui a no
máximo
25 anos. Logicamente, esta condição conduz a que
cada ser
humano, dos quase sete bilhões
existentes, ter a
necessidade de se atualizar quase que diariamente, ou seja a palavra
chave é mudar sempre, e estar “antenado”
para poder
competir em pelo menos igualdade de
condições no
mercado de trabalho, cada vez mais exigente em várias
áreas do conhecimento.
A humanidade teve a sua primeira onda, há quase 10.000 anos,
quando foi iniciado o processo da agricultura, sendo assim a primeira
onda do homem na fase da Terra. Passamos pela segunda onda, a
revolução industrial ,
iniciada na
Inglaterra, a quase trezentos anos, passamos recentemente pela
terceira, a era da informação, e estamos na era
do
conhecimento. Há cerca de 40 anos, a agricultura, que
engloba a
fitotecnia e a zootecnia, era definida como
sendo “ A
arte de cultivar os campos ” e hoje, dada a
dependência dos combustíveis fosseis na maioria
dos
sistemas agrícolas, ela é definida como sendo a
Ciência capaz de transformar petróleo em alimento
e fibra
. Ao longo dos últimos 10 anos, o perfil do engenheiro
agrônomo mudou muito e cada vez mais este profissional tem
que
ser eclético.
A engenharia agronômica por si já
é muito
diversificada, e o profissional tem uma gama de disciplinas para
estudar, ligadas a diversos ramos da ciência nos
dias
atuais, cada vez mais ocorre a necessidade de se ter um conhecimento
amplo. Hoje é de suma importância que o engenheiro
agrônomo conheça bem
computação, fale
pelo menos duas línguas estrangeiras,sendo uma delas o
inglês, tenha uma boa base de estatística geral e
experimental,e conheça a funcionalidade das plantas e dos
animais, dependendo da sua área de
atuação. Urge a
necessidade de se atualizar a grade curricular deste tipo de
profissional, visando adequá-lo a um mundo em constante
transformação e onde o conhecimento, doravante
deverá ser o bem mais cobiçado e caro da
humanidade. Hoje nos países de primeiro mundo, mais
da
metade do PIB já vem do conhecimento e
deverá ser
amplificado nos próximos anos. A rede internacional de
computadores (www), que para uma boa parte dos cientistas, foi o maior
invento do homem em toda sua trajetória na fase da Terra,
apesar
de ter sido concebida em 2004, pouco mais de 10 anos,reduziu a
distancia a zero, permitiu a comunicação em todo
mundo de
modo barato e rápido e está colaborando e muito
para a
extinção das línguas, sendo
que uma delas
morre a cada 12 dias e cada vez mais o idioma inglês se firma
como a língua universal.
Redação:
Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão
(Pesquisador da
Embrapa Algodão)
Jornalista: Maria
Lúcia Lima de Oliveira (DRT-PB
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