Um dos mais importantes eventos do calendário da comunidade
financeira internacional - a 47ª Reunião Anual da
Assembléia de Governadores do Banco Interamericano de
Desenvolvimento - BID e 21ª Reunião Anual da
Assembléia de Governadores da
Corporação
Interamericana de Investimentos -, a ser realizada de 27 de
março a 5 de abril, no Centro de
Convenções
Expominas, Belo Horizonte, MG contará com a
participação de tecnologias da Empresa Brasileira
de
Pesquisa Agropecuária-Embrapa, vinculada ao
Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que abarcam os temas
Amazônia, Exploração
Sustentável de Recursos
Naturais, Inclusão Social e Brasil na Vanguarda do
Conhecimento.
Entre elas, o algodão colorido (in natura e tecidos),
Organismos
Geneticamente Modificados (vídeo) e maquetes das
minifábricas de castanha-de-caju e de alternativas para
queima.
Pela primeira vez na história dos encontros, as
instituições privadas terão
espaços
reservados no mesmo complexo onde ocorrerão os
seminários
e as reuniões plenárias. Com
exceção da
abertura oficial, dia 3 de abril, programada para o Palácio
das
Artes, principal teatro de Belo Horizonte, os 26 mil metros quadrados
de área construída do Expominas
concentrarão todos
os participantes. Nos eventos passados essas
instituições
normalmente alugavam hotéis e outros locais
próximos para
suas reuniões. Assim, em Belo Horizonte, poderá
haver
integração ainda maior entre representantes do
setor
público e do setor privado, favorecendo o
intercâmbio de
informações e os negócios.
Tecnologias apresentadas pela Embrapa
Algodão
Colorido - ecologicamente
correto, não poluente, de valor
agregado para o produtor e de forte apelo no mercado internacional,
é uma excelente alternativa para a agricultura familiar do
Semi-árido do Nordeste brasileiro. A Embrapa desenvolveu
cultivares nas cores marrom, verde, safira e rubi, todas obtidas por
meio de métodos de melhoramento genéticos
convencionais.
As fibras são de ótima qualidade, com plumas
adaptadas a
fiações de alta velocidade, podendo ser fiadas
industrialmente o que permite a confecção de
roupas com
os tecidos.
Minifábricas
de caju - esse modelo
agroindustrial de beneficiamento da
castanha-de-caju possibilita a inserção de
pequenos
produtores, associações comunitárias e
cooperativas rurais no mercado, com a oferta de um produto de melhor
qualidade. O índice de castanhas inteiras alcança
85% nas
minifábricas, contra 55% do corte mecanizado das
indústrias tradicionais. Os equipamentos são de
baixo
custo e garantem alta produtividade.
Agricultura
sem queima -
tecnologia que está mudando a
agricultura na Amazônia, onde a prática de
queimadas
atravessou gerações e causou danos ao meio
ambiente e
à vida do próprio agricultor. A agricultura sem
queima
– ou o plantio direto na capoeira-, é uma nova
alternativa
de cultivo sem a utilização do fogo. O projeto
propõe o manejo da vegetação
secundária em
descanso, substituindo o fogo pela trituração da
vegetação no preparo de área para o
plantio.
Biotecnologia
- as pesquisas com a transformação
genética de
plantas contribuem para uma agricultura mais produtiva e,
principalmente, mais saudável. Por isso, a maior parte das
pesquisas desenvolvidas hoje está concentrada na
produção de plantas transgênicas
resistentes a
pragas e doenças. Outras desenvolvem culturas produtoras de
princípios ativos para fabricação de
fármacos, como é o caso da soja
transgênica com
anticorpos anticâncer, contra o câncer de mama,
soja
transgênica capazes de expressar o hormônio do
crescimento,
além de pesquisas que geram plantas e animais
transgênicos
capazes de produzir o Fator IX, proteína
responsável pela
coagulação do sangue, de grande
importância no
tratamento dos hemofílicos. Outros exemplos são a
alface
para combater a diarréia infantil e a banana biofortificada
com
maior teor de vitaminas e minerais.
O que é
o BID
O Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, sediado em Washington,
tem a missão de contribuir para o progresso
econômico e
social da América Latina e do Caribe. Integrado por 47
países do mundo todo, o organismo internacional proporciona
financiamento às nações em
desenvolvimento das
Américas para que executem projetos nas mais diferentes
áreas. A maior parte dos recursos para
empréstimos
é levantada junto aos mercados internacionais de capital.
Outros
recursos provêm dos governos, seja sob a forma de capital
subscrito do Banco, seja como contribuições para
financiar fundos administrados pelo BID. Desde a
fundação, em 1959, a
instituição assume
papéis de destaque no financiamento de projetos sociais, em
especial nas áreas de saúde e
educação. O
Brasil é membro do BID desde sua
criação e possui
11,07% do capital ordinário e do poder de voto do organismo.
O
Brasil é um dos maiores tomadores de recursos do BID e os
projetos financiados pelo Banco concentram-se atualmente nos setores de
reforma e modernização do Estado e
redução
da pobreza.
Flávia
Bessa (MTb 4469/014/041/ DF)
Assessoria de Comunicação Social da Embrapa
Contatos: (61) 3448-4113 -
flavia.bessa@embrapa.br